É só eu pensar em você que minha fome passa, meu
sono não vem e meu coração acelera. Acelera tanto e de um jeito tão estranho
que até parece que vai furar a costela ou sair pela boca. E isso me agonia,
me dá um desespero, uma vontade de fazê-lo parar. Viro para lá, viro para cá,
cubro-me, troco o lado do travesseiro, descubro-me e nada. Parece que ele só
vai parar quando eu souber que você é meu e eu sou eu – deve ser por isso que
ele insiste em bater forte. Mas... ele há de parar, há de perceber que você já foi e que eu
fiquei. Há de deixar de bater disparado e há de voltar ao seu ritmo normal,
permitindo-me que eu continua vivendo sem saber que tenho um coração.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
it's not right but it's not love.
terça-feira, 8 de abril de 2014
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Perdoe-me, meu amor, mas se isso que você diz sentir não é
amor. O amor, quando é amor, deve ser mais forte e maior que os outros
sentimentos inerentes ao ser humano. O amor, quando é chamado de amor, deve
comandar seu corpo como se você fosse uma marionete dele. O amor, quando é
reconhecido como amor, deve o guiar para a pessoa amada independentemente dos
fatores adversos - feito imã, sabe? Não, você não sabe. Porque o que você sente
não é amor, não pode ser amor. O amor que você diz sentir acaba quando você diz
não conseguir perdoar, quando você diz que não consegue se entregar. Quem ama
se entrega e se dá completamente. Então não diga que me ama, não diga que nunca
vai me esquecer. Apenas seja sincero conosco e diga que não deu, que não foi,
que não somos e não seremos mais. E, o mais importante, diga tudo isso sabendo
que o motivo foi um só: a falta de amor.
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