sábado, 24 de abril de 2010

weird b-day.

sábado, 24 de abril de 2010 0
Parabéns! Você ensinou-me a viver e, por isso, serei eternamente grato. Não importa quanto tempo passe, sempre terá 17 anos imcompletos pra mim. Sempre será a que mais me fez crescer, a que mais me fez sofrer. Mas e eu, que pensei que nunca ia esquecer, nunca o vou mesmo. Já aprendi que lições marcam pra sempre, apesar de o amor passar. E você ficará sempre aqui junto a mim - de um jeito diferente. Se eu nao tinha você, me faltava o ar, agora já não o falta. Por estar sem, consigo respirar melhor, respirar cuidadosamente. Aprendi o que é ar puro quando sai das fumaças. Obrigado por sua simplicidade e ignorância fazerem minha alma elevar-se e meu conhecimento engradecer. E agora, nesse dia, que eu aprendi a fazer só dele seu, quero agradecer-lhe mais uma vez por ter me dado uma história de amor - aquela que eu tanto queria. Obrigado por ter me dado uma história cheia de sofrimento, de carinho, cheia de verdades e mentiras, cheia de contradições, altos e baixos. Obrigado por ter feito eu me sentir vivo - mesmo parecendo estar morrendo. Quem sabe não seja o destino, quem sabe não seja a nossa vontade. Levarei-a sempre. Mesmo que aqui não esteja, sempre estará. As memórias perduram...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

speechless.

quinta-feira, 22 de abril de 2010 0
Você quer que eu fale, mas e se eu estiver mudo? Você me ouviria mesmo que eu nao pronunciasse uma única palavra? Já lhe disse que voce me deixa sem voz? Pois é, nao devo ter dito, nem isso consigo falar. Os pensamentos fluem muito aqui dentro, penso em você mesmo quando nao deveria pensar... Mas as palavras não vao sair, não sem seu consentimento, sem seu sinal verde. Vão continuar presas aqui dentro - como sempre ficam. Vão continuar circulando minha mente atordoada, com meus sonhos lúcidos sobre o seu rosto. Talvez seja melhor eu nem falar, talvez seja melhor você só saber que me deixa sem palavras.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

king.

quarta-feira, 21 de abril de 2010 0
Enquanto as mentiras tentam me persuadir, construo uma muralha em torno de mim. Cada dia um novo tijolo e sempre muito cimento para não ter perigo de desmoronar. Com o corpo coberto e seguro, somente minha cabeça fica de fora procurando um motivo para eu levantar e derrubar tudo o que eu já construi. Quando penso ter encontrado, lá vou eu, ter que recolocar os tijolos para cobrir-me de novo. E assim, a vida segue, até que eu fique com a cabeça inteiramente coberta, e não consiga respirar mais, asfixiado pelo meu próprio medo e minhas decepções. Mas não tem importância, eu farei a minha festa, com as minhas músicas e as minhas bebidas, dentro do meu castelo imaginário, com meus servos inexistentes e minha coroa invisível. Serei rei, mesmo que eu nao tenha súdito, mesmo que rei somente das minhas mágoas. Serei meu próprio rei e meu próprio escravo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

police.

terça-feira, 20 de abril de 2010 0
Como se o passado tivesse vindo a tona junto com todos os sentimentos da minha época juvenil. Não que eu seja velho demais, mas sinto-me velho demais, acabado demais. E mesmo que com mínimas palavras e pequenos sorrisos, aquela inocência, ou um pedacinho dela, voltou. Mesmo que não dure nem uma semana - o que é extremamente provavél -, só de sentir o gosto do amor que transbordava em mim já é o suficiente para eu me recordar disso por anos. Não importa a quantidade, mas sim a intensidade, não é? Seja intenso, seja verdadeiro. Não quero pureza, quero sinceridade. Seja amor enquanto houver que ser, ou seja o que for, mas seja real.

domingo, 11 de abril de 2010

broken open.

domingo, 11 de abril de 2010 0
Há kilometros de distância de onde eu estava, caminhei muito, rastejei-me muito para fugir de tudo o que me desolava. Encontrei-me sozinho, com rostos familiares rondando-me, totalmente perdido. Doses de alívio me consolam quando não há nada para enxergar, não há nada em que segurar. Jogo a garrafa vazia contra a parede, a pílula dentro da garganta e agarro-me no meu medo. Em pedaços, procuro por uma alma capaz de me reconstruir. Apareça, nobre alma, venha deitar aqui, é seguro, dexairei você me consertar. Se não o quiser fazer, apenas deite-se, ficaremos quebrados juntos. Quebrados e abertos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

let me go far away from here.

sexta-feira, 2 de abril de 2010 0
Mesmo sendo falta de caráter roubar os seus sonhos e a sua juventude, eu continuo o fazendo. As palavras que são impossíveis de sair, mas que você parece ou finge ouvir, machucam-me aqui dentro, aprisionadas. Enquanto o meu rosto é tudo o que você enxerga, eu só vejo escuridão, não vejo nada além do nada. Não me peça pra segurar sua mão, você sabe que eu segurarei - meu coração não é de pedra. Não me peça pra ficar pra sempre, odeio dizer não, odeio machucar alguém que gosta tanto de mim. Deixe-me partir amanhã assim que o sol nos acordar com seus raios entrando pelas frestas da sua janela de madeira. Deixe-me ir para onde eu devia estar e onde vai doer menos - longe daqui, longe de você. Com o tempo, verá que não fui a melhor companhia, não fui o melhor amante e não fui o melhor amigo. Verá que não fui nada além do primeiro, nada além do desconhecido, nada além do novo. Verá que não fui nada do que você gostaria que eu fosse. Não falei as palavras certas, não olhei nos seus olhos quando você precisou. Não signifiquei nada, na verdade. Não fui nada. Deixe-me ir...
 
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