quarta-feira, 4 de maio de 2016

just random.

quarta-feira, 4 de maio de 2016 0
Quando eu estive bêbado, balbuciei coisas que não sairiam jamais se eu tivesse sóbrio. E quer saber? Elas eram metade sinceras e metade exageradas. Não me pergunte qual metade era qual, porque, ainda, depois de 25 anos, não consegui definir ou delimitar quais as duas partes que me compõem. Ora acho que sou metade amor, metade ódio. Outrora, vejo-me meio perspicaz, meio inconsequente. E, por fim, reflito no espelho dois borrões de cores distintas que, de um jeito ou de outro, acabam fazendo uma intersecção menos nítida ainda.
Eu só estou aqui escrever porque te prometi, mas se você soubesse o quão bem me faz escrever e fazer as palavras saírem e fluírem, você me obrigaria a esboçar pelo menos um parágrafo por dia. Eu nunca te disse, mas o papel (agora, o teclado) sempre foi um dos meus melhores amigos – aquele que me ouvia sempre, que me entendia sempre e conseguia me deixar mais aliviado depois de um dia conturbado ou triste. Obrigado por me fazer querer escrever e obrigado por me fazer ter sobre o que escrever – se não fosse você, acho que minha vida, nesses últimos quatro-quase-cinco meses estariam mais sem graça. Sem você aqui, esse parágrafo poderia até existir dentro de mim, porém, ele nunca haveria se desabrochado.
 
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