quarta-feira, 24 de novembro de 2010

out of work.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 0
Why are people so fucking selfish? Can't they see how important is to care about others? Why can't they hear and be quiet? They just want to talk and talk, again and again. And you're crying, feeling lost, while they're pretending they give a dawn. They don't care, they're only worried about themseles, thinking about their own lives and problems. Talk, talk and talk. "Oh, I've seen this before and it was like..." They may not know, but they pretend to know everything, anyway. Just shup up for a minute and listen, ask me how I feel. Is it that hard? Is it so complicated? Ask, hear, don't tell. I'm suffering with my troubles and I don't mind if you have bigger ones. I just want to be heard and seen - you can lie that you care, it doesn't matter, including that you listen to me.
Ok, if you don't want to do this, you don't need to. There's no problem! You won't listen and I won't tell, deal? I pretend everything's fine and you keep teeling your bullshit: I'm gonna hear and I'll care - or pretend to - like your difficulties were mine.
I'm gonna learn to live, paying attention in people's experiencies, while you're becoming a selfish motherfucker, who only knows to talk and speak. You're gonna become nothing.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

green eyes.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010 0
Minha cabeça pode estar girando agora, cheia de confusões e de pensamentos ruins. Posso estar com os pés cansados de andar e até mesmo enjoado de ter que respirar, mas ai tudo isso desaparece e minha atenção volta-se toda para você - cadê você? Como eu queria que você estivesse aqui gesticulando de um jeito atrapalhado que só você faz... Enrolado com as palavras, perdido nas idéias... Perfeitamente perdido em meus braços - agora calado e confortado.
Olhe nos meus olhos para eu mergulhar nos seus e perceber o quão verde a vida pode ser.


"When i see your face, there's not a thing that i would change.
Cause you're amazing just the way you are.
And when you smile, the whole world stops and stares for a while."

sábado, 25 de setembro de 2010

perfumes (por Dina)

sábado, 25 de setembro de 2010 0
Aos poucos, bem devagar, sem que eu percebesse, ela foi me deixando. Quando dei por mim, descobri que ela tinha ido de vez – não voltará, eu a perdi irremediavelmente.
Como foi? Onde ela ficou?
Comecei a procurá-la. Alguém a viu? Onde foi que a deixei? Como pude perdê-la de tal modo? Tão linda! Tão sonhadora, tão transbordante de alegria e ideais. Éramos só ilusões e sonhos – muitos sonhos!
Não sei o lugar exato onde ela ficou. Fomos nos separando aos poucos sem querer, sem perceber. Afastamo-nos pelas andanças da vida. Pensei no passado e comecei a lembrá-la. Revi os lugares percorridos e os momentos vividos. Não encontrei respostas.
Já, agora, vejo-me sem esperanças de reencontrá-la. Desperto, então, para uma grande realidade: tudo que perdi pelos caminhos da vida só me fez ver que, com aquela perda, meu crescimento interior foi proveitoso. Que os sonhos – alguns germinados e outros esquecidos – foram só lindos sonhos.
Senti muitas saudades. Uma saudade tão boa, tão doce, por bons tempos. Esta saudade trouxe-me um riso amargo nos lábios silenciosos e encheram de lágrimas meu olhar distante. Esta imensa saudade trouxe-me de volta um passado tão longínquo, tão cheio de felicidades e emoções que eu julgava esquecidas para sempre.
Descobri agora onde ficaram minha juventude e minha mocidade: foi nas caminhadas para a maturidade, amadurecimento e, obviamente, para o envelhecimento. Vejo que sei muito mais que antes, considero-me quase uma sábia. Entendi, mas jamais a terei de volta. Foi-se para sempre.
Continuo envelhecendo, porém minha alma continua jovem, extremamente nova – ela nunca envelhecerá. Aprendi que a vida para de nos dar e começa a nos tirar. Sou muito feliz!
Entretanto, como sempre, o tempo não perdoa e a velhice vai chegando sem avisar, deixando cabelos brancos e rugas em meu rosto. Junto com tudo isso, deixa a saudade boa que nossa alma vem perfumar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

anywhere.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010 0
As cortinas estão fechadas, a luz apagada. Mesmo assim, consigo enxergar as marcas que você me deixou - meu corpo e minha alma estão roxos. Você sempre vai e leva um pedaço de mim, como se me trouxesse vida e depois a tomasse de uma vez, sem pena. Por quantos verões terei que passar, em quantos invernos terei que chorar? Podíamos estar a meio caminho de lugar algum, mas estamos sempre travados no começo. E eu não sinto necessidade de contar isso a ninguém, eles não entenderiam, só colocariam-me pra baixo, diriam o que eu já sei - que sou um tolo e gosto de sofrer. Calem a boca! Vocês não sabem o quão bem eu me sinto, o quão vivo eu sou quando estou lá, deitado naquela cama, naquele chão, naquele céu, naquele nada; quando estou deitado naqueles braços, naquelas pernas, naquele rosto, naquele corpo. Sinto-me amarrado, como se eu estivesse preso e não quisesse me soltar - e alguém disse que eu quero? Vocês me vêem sozinho, no fundo do poço, implorando pela morte ou pedindo doses em um bar qualquer. Queria que vocês vissem o quão puro eu me torno quando estou deitado, ou sentado, ou agachado, ajoelhado. Queria que vissem a vulnerabilidade, a necessidade, o bem-estar. Vocês só vêem a angústia - e talvez essa se sobressaia, realmente. Eu só peço pra ficar deitado ou a caminho de lugar algum. Apenas peço pra ficarmos deitados.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

static.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010 0
De um lado pro outro, feito cego em tiroteio. Nossa, minha avó usaria essa expressão! Mas é assim como eu me sinto: correndo sem direção, sem saber onde vou parar ou onde quero chegar. Dois passos para a direita e, logo, dois para a esquerda. Continuo sempre no mesmo lugar, entre balas e flechas. Entre corações insanos tentando encontrar-se com o meu. Mas quem disse que é assim que eles vão me achar? Enquanto todos estão alvoroçados e teimosos, brigando por algo que eles nem sabem o que é, deve existir alguém ali ao lado, largado em algum canto, em alguma esquina, esperando para que eu vá lá e o encontre. Mas enquanto isso, eu continuo correndo parado, atleta estático.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

firework.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010 0
E eu não quero viver um amor se ele não for de cinema. Não quero amar um corpo se não me apaixonar pela alma. Quero ver fogos de artifícios em seus olhos quando eu pegar nas suas mãos, quero ouvir as palavras mais doces - diabetes de você. Sentir um aperto no coração só por ver você saindo pela porta para ir até a esquina levar o lixo. Já disse que não quero amar se não for por inteiro, se não for pra sempre, do começo ao fim. Trocar todas as bebidas, todos os vícios. Abandonar tudo o que eu costumava conhecer, desapegar-me do mundo, dos objetos. Quero que meu amor brilhe mais que a lua e que você se sinta aquecido do jeito que eu me sentirei. Que o mundo se cale quando eu parar para te beijar e pra dizer o quanto eu te amo. E que todos esses sentimentos sejam insubstituíveis, inabaláveis e inacabáveis. Quero ser seu, quero que seja meu. E que isso baste, que nosso amor baste, que nosso abraço se encaixe e que nossos sorrisos se completem. Quero fogos de artifício.

domingo, 15 de agosto de 2010

little a.

domingo, 15 de agosto de 2010 0
Não chore, garotinha. A escuridão está voltando a ser sua companhia e isso não é de todo mal. Aproveite e esconda-se, ninguém a encontrará. Descanse um pouco, durma, morra. Daqui três meses, você se levanta da sua cama rosa choque e acende a lamparina aos poucos... Feche os olhos, antes que a luz te cegue. Abra aos poucos, lentamente. Comece a caminhar e saia do seu quarto sombrio. Você está viva, acordada - ninguém mencionou felicidade aqui. Ouvirá as mesmas musicas e verá aos mesmos filmes. Pode ser que a vontade de chorar venha, pode ser que venha a vontade de rir. E você saberá que pode rir e chorar, rir ou chorar. Sozinha. Não precisa de ninguém pra curar a sua dor ou pra colocá-la em um pedestal. Por que estou falando tudo isso? Sempre fui tão carente, tão necessitado, tão sozinho, tão triste. Siga meus conselhos, leia o que eu escrevo, mas não espere que eu faça mesmo. Eu gosto é de sofrer, gosto de morrer a cada dia e reviver a cada sete. As flores de plástico não vivem.

domingo, 8 de agosto de 2010

some guy.

domingo, 8 de agosto de 2010 0
Estava prestes a derramar palavras agora, mas estou fatigado e sei que elas seriam inuteis. Feliz dia dos pais, 'moço'.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

both.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010 0
E Deus sabe o quanto eu desejei gostar de alguém que fosse de longe, tão longe. Queria apaixonar-me por um urso polar, branco como a neve e longe como o Pólo Norte - ou Sul, que seja, nunca fui bom em Geografia mesmo. Mas agora Ele também sabe o quanto eu desejo que você esteja perto, na minha cidade, na minha rua e na minha cama. Deitado com seus cabelos cor-de-sol no meu braço estendido pelo edredom laranja. Veríamos a lua da janela do meu quarto nascer e morrer sem forma definida, enquanto eu sentiria o gosto que vem da sua boca e enxergaria que eu não vou morrer sozinho. Ficariamos vermelhos de tanto rir ou de tanto chorar, quem se importa? O que importa é que FICARIAMOS - 1ª pessoa do PLURAL. É, só preciso que sejamos primeira pessoa do plural.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

worthless.

quinta-feira, 29 de julho de 2010 0
E eu poderia desistir da vida agora, mas sabemos que ela me chamaria de volta algum dia. Então pra que vou rastejar, vou implorar por um amor que se recusa a ser meu? Um amor que eu nem mesmo sei se quero, um amor que se acabará sem nenhum por que ou propósito, somente acabará como todos os outros. E posso dizer agora que estou inspirado e meu peito está estranhamente apertado. Não quero mais ouvir sua voz ou ver você sorrir. Cansei de procurar os seus traços em outra pessoa qualquer, não o vou fazer mais - mesmo porque eu nunca acharia. Alimente-se de seu egoísmo e contente-se em ser tudo para si mesmo, que eu farei o mesmo. Continuarei fingindo ser auto-suficiente e completo. Vá, não fará diferença daqui a alguns meses, eu nem sequer lembrarei seu nome - você sequer me falou seu nome. Não vale a pena gastar minhas lágrimas nisso, não vale a pena. Você não vale a pena. O amor não vale a pena se não for pra sempre.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

no beginning and no end.

quarta-feira, 28 de julho de 2010 0
Há quanto tempo eu nao sento aqui para refletir e contar como está minha detestável vida. Talvez eu tenha amadurecido um pouco e, com isso, tenha me desinspirado também. Ou só não tenho o que contar... Quem sabe? Sinto-me obrigado a escrever aqui nesse momento, mas é como se eu ainda estivesse digerindo o mundo nesses ultimos dias. As palavras não sairão saltitantes e espontaneas, já vou logo avisando. Tenho comido mais que vomitado. Absorvendo artes e guardando-as pra mim mesmo, para que, na hora certa, elas saiam, mais ou menos, equilibradas e com sentido. Reformulando os pensamentos e criando opiniões sobre os diversos pontos de vida que nos mostram. Talvez eu seja contra o aborto, talvez eu seja a favor - seja o que quiser, mas seja consciente. Não chegue descarregando tudo sem pensar ou atropelando as suas ideias com as suas mãos trêmulas. Nunca pensei que diria isso, mas reflita, como eu estou refletindo. Ok, quem sou eu pra lhe dar conselhos? Quem é você para ouvir? Quem disse que eu estou realmente refletindo? Por mais que se passe o tempo, sempre vou continuar essa confusão. Mas advirto: reflita! E advirto: nao siga meus conselhos! Ah! Se eu estivesse realmente refletindo, não estaria aqui escrevendo essas baboseiras. Mas se eu nao estivesse aqui, com certeza, não estaria refletindo. Quer saber? Vou continuar escrevendo minhas porcarias quando achar que já refleti o suficiente. E mesmo se perceber, bem no meio das minhas alucinações, continuarei com meus devaneios ininterruptamente para não perder o fio da meada - a diferença é que meu fio não tem começo nem fim.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

desperate.

segunda-feira, 5 de julho de 2010 0
Parecia que a placa com letras garrafais brancas e fundo vermelho tentava me dar uma ordem, mas como eu nunca fui de obedecer muito, prossegui. Era como se eu tivesse me destruindo e, fazendo isso, eu nascia de novo, fortalecia-me. Por mais cigarros que eu fumasse e mais vinhos que eu bebesse... Nada seria o suficiente pra fazer aquela dor passar. As pessoas passavam e olhavam: "O quê esse menino tá tentando fazer no meio da rua?". Danem-se! Eu estava tentando me colocar dentro de uma bolha e, aparentemente, estava conseguindo. A única coisa que me despertava, às vezes, era aquela pequena criatura indefesa que eu levei comigo - ela ficava rodando em torno de mim, tentando explorar o ambiente, conhecer tudo o que havia ali. Enquanto eu queria sumir, ela queria aparecer. Eu queria desconhecer, ela queria se apresentar, se mostrar. Frágil, eu teria que dar conta de me matar e não deixa-la morrer - e cá entre nós, nunca fui bom em conciliar vida e morte, nunca fui bom com meios termos. Quatro apagados, uma vazia - de que importa sobre o que estou falando? Minhas pernas ficaram bambas e eu só me dei conta quando já estava tremendo. Como eu iria voltar pra casa? Ah, eu estava longe e perto ao mesmo tempo, como se eu estivesse em outro mundo e só com dois passos, já estava em casa de novo. Parece-me que a criaturinha não era a única insegura, né? Não saio de perto da calçada pra não me perder, sempre tive medo de alcançar o que não tem volta. Voltei! Era como se nada houvesse acontecido, eu só sentia vontade de deitar e nunca mais levantar, mas outra vida precisava de mim - pequena e sincera criatura. Ia começar a falar do meu amor puro e sincero por ela, mas acho que essas histórias melosas estão muito desatualizadas. Então a lavei e continuei com meu desespero. Carrego-o até agora. Até quando?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

i can't see the light.

sexta-feira, 2 de julho de 2010 0
Mais uma decepção. Quão previsível era. O mundo gira e tudo está no mesmo lugar sempre. O homem é o mesmo em todas as épocas e todos os lugares, continua um idiota, um destruidor. Não me refiro só a voce, refiro-me a mim. Saindo dos meus doze anos diretamente pro inferno. Com vontade de usar e abusar de tudo o que tenho e não tenho direito. Sabe aquela falta, aquele vazio que eu sempre sinto? Pois é. Ele voltou e está ainda mais intenso. A escuridão é sempre mais escura depois que você sai da luz. E por pior que fosse essa luz em que eu me encontrava, por mais ofuscante, por mais fome que ela me tirasse, por menos sono que ela me desse, era um caminho que eu trilharia dos meus dias em diante. SEM SAÍDA - foi onde eu encontrei a placa. O destino me tranca de novo dentro de sua gaiola incolor e só me restar esperar pra que, um dia, eu saia desse túnel que entrei e encontre a luz - amarela, azul, verde ou vermelha - que eu tanto procuro, que eu tanto preciso.

terça-feira, 29 de junho de 2010

and run.

terça-feira, 29 de junho de 2010 0
Afasto-me por gostar demais ou de menos, quem saberá? Afasto-me por hábito, afasto-me por preguiça, só sei que continuo indo embora - cada vez pra mais longe, mais pro frio. Medo e ignorância misturam-se e me fazem ser o que sou. Só sei que continuo correndo, com vontade de me embriagar e me intoxicar. E eu faço de tudo pra provar o sentimento dos outros por mim, esquecendo-me dos meus próprios e do orgulho que eles podem ter. Impaciência e nervosismo. Começo a coçar a minha cabeça até arrancar gotas de sangue e fazer cabelos cairem sobre a minha escrivaninha. Ok, o celular tocou. Minha inspiração levou a minha inspiração embora.

domingo, 27 de junho de 2010

my obsession.

domingo, 27 de junho de 2010 0
Pensei que nunca perderia o ar de novo e que minha alma nunca voltaria à vida. Cansei de espalhar aos quatro ventos que eu nao tinha coração, também cansei de dizer não. Isso tudo seria eu pra sempre se você não tivesse dito oi, se eu não houvesse dito oi, se não apertássemos as mãos. A lua estava cheia, o sol está redondo, eu estava completo. Há tempos não me sentia preenchido, há tempos não sabia o que era viver de verdade sem álcool nas veias. E agora eu fico esperando... esperando um sinal de vida, esperando nem sei o quê, mas fico, angustiado, esperando. Sinto-me um babaca, mas sinto-me vivo - e isso deve ser o que realmente importa. Sinto-me um monte de lixo, sinto-me escravo, prisioneiro, sinto-me como se estivesse rastejando o tempo todo (E não estou?). Não me diga para ter calma, eu não vou ter. Sempre quis dar saltos maiores que as minhas pernas, sempre quis ir mais longe do que eu posso enxergar, mesmo desconhecendo o que tem além do horizonte.Deixe-me sangrar pra eu saber que estou vivo. Deixe-me cometer meus milhões de erros, nunca vou aprender.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

don't give up on me.

segunda-feira, 14 de junho de 2010 0
Prazer. Posso lhe pedir um favor? Agarre meu braço e chacoalhe-me. Balance-me até eu perceber a quantidade de amores que estou desperdiçando. Coloque palitos nos meus olhos ou apenas os segure arregalados. Eu preciso enxergar o quão duro estou sendo, o quão tolo também. Faça me rir, chorar, sofrer ou qualquer coisa do tipo - só preciso sentir alguma coisa, sentir meu corpo, sentir minha alma, sentir-me. Quantas vezes eu já não te pedi pra queimar minha pele com as cinzas do seu cigarro? Não foram à toa. Continue esbofetando-me, continue tentando... Quem sabe um dia eu não acorde e perceba que o amor estava aqui o tempo todo e eu não havia me dado conta. Continue tentando, nao desista de mim.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

baby.

segunda-feira, 7 de junho de 2010 0
Quando tudo estava calmo e turbulento ao mesmo tempo, quando eu queria ser livre, queria abraçar o mundo, queria dançar até meus pés cairem e beber até meu fígado não aguentar mais, você apareceu. Você já estava lá, mas surgiu um outro de você, um outro bem diferente do que eu supostamente conhecia há duas horas e alguns minutos. Baby! Seus traços, seus tamanhos, suas cores, seus cachos, seu jeito, suas palavras, seus toques. E foi em meio a toda essa confusão que eu achei alguém que fosse feito pra mim como não encontrava há eras. Sobre a grama, com cheiro de cigarro nas mãos ou com gosto na boca, não importava, eu queria ser o seu escudo protetor. Você parecia tão indefeso e tão incomum - tudo o que eu precisava pra me sentir completo. Alguém que nao fosse tão perfeito e precisasse de mim. Alguém que não chamasse tanta atenção dos outros, mas que me encantasse como ninguém. E eu achei tudo isso em você! Só de pegar na sua mão eu já ficava feliz. Pequena mão, linda mão! Queria segurá-la pra sempre. E mesmo que você nao entendesse o que eu dizia, eu queria falar, queria contar tudo pra você, queria que soubesse o máximo, que me gostasse o máximo - queria que ficasse o máximo. E você ficou o tanto que precisava ficar, ficou o suficiente pra marcar o que devia marcar. Quem sabe um dia você volte, quem sabe um dia eu vá ao seu encontro. Mas se não nos encontrarmos de novo, que fiquem as memórias, as recordações daqueles dias que foram tão íntimos como se nos conhecessemos há anos. Baby, thought you'd always be mine.

domingo, 23 de maio de 2010

loneliness.

domingo, 23 de maio de 2010 0
No canto do meu quarto, com as luzes apagas e o total silêncio, cheirando à posto de gasolina, canto lentamente numa voz sussurada a música que você costumava chamar de nossa. As minhas mãos parecem presas com cola quente ao chão, não consigo levantar, não consigo me mover. É impossível me desacorrentar sem destruir o que me prende. Eu grito "Destrua meu coraçao", mas ninguém parece ouvir e o silêncio torna-se absoluto novamente. Enxergo coisas que não queria enxergar além da escuridão. Minha cabeça não para um instante sequer e meu coraçao, disparado, parece saltar pra fora do meu peito. Como é bom se sentir vivo - mas eu me sinto como se estivesse morrendo. Você deve estar com outros homens, outros amores, outros corpos. Músicas, luzes, bebidas e amassos. Tudo o que eu enxergo é o que eu mais temo. Oi solidão, sente-se aqui ao meu lado, vamos prosear, deixe-me contar o quão sozinho estou. Tá vendo aquele aglomerado de pessoas ali? (Nem eu estou, só enxergo a escuridão, o resto é imaginação) Os carros passam lá fora, interrompendo o silêncio da noite, interrompendo o meu vazio por uma fração de segundo. Logo, o som deixa de existir e o Rei Nada volta ao trono. Cheguei a conclusão de que nem a solidão quer me acompanhar, então eu durmo.

sábado, 15 de maio de 2010

begging for love.

sábado, 15 de maio de 2010 0
Ah, como eu precisava de um cigarro agora - até mais que de um amor. Tragar lentamente aquela fumaça viciante e corrupta, destruir-me lentamente, sem ao menos sentir. Olhar pela janela e conseguir ver além do telhado cinza e interminável de Caio. Flutuar sobre as fumaças - aquelas que acabam com a vida - e conseguir tocar o céu. Sentir o gosto amargo das cinzas, já que a vida é feita delas, é feita de morte. Apagar-me num cinzeiro prateado e sujo. Apagar-me num cabaré, com luzes vermelha e gente despida. Couro e putaria. Opto pelo amor sujo, o amor vergonhoso. O puro dói mais. Jogar-me-ei entre os corpos cadavéricos, entre a falta de pudor e a indecência. Com roupas rasgadas e joelhos esfolados, rastejar-me e mendigar pela última gota de álcool da noite. Antes implorar por morte que por amor.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

mom.

segunda-feira, 10 de maio de 2010 0
Sempre as palavras mais sábias e o silêncio mais sensato.
Com apenas um gesto consegue mover montanhas ou destruí-las em pedaços - não importa pra qual finalidade use, a sua força é inconstestável.
Não tão grande no tamanho, mas imensa nas atitudes, enorme de coração.
E quem não se orgulharia de ter uma mãe como você?
Quem não agradeceria todas as noites aos céus por ter você ao lado?
Com uma luz que ilumina mais do que o que pode ser iluminado, você brilha e constrói um caminho seguro pra podermos caminhar.
E é tão bom saber que tenho você do mesmo lado pra poder me orientar, é a única real segurança, a única certeza.
Para mostrar o quão fundo meu amor vai, flores não seriam suficientes, presente nenhum seria, nada seria.
Os sentimentos mais sinceros e as verdades mais puras.
Com apenas um olhar sei ver se tenho seu reconhecimento ou seu desgosto - não é só você que me conhece há 19 anos, também te conheço há mesmo tempo.
Tempo suficiente para eu afirmar que não escolheria outra, nem que fosse aberto um infinito leque de opções. Fecharia os olhos e diria: "É com essa que eu quero ficar. É essa que eu quero que me crie, que brigue comigo quando precisar, que cuide de mim quando eu estiver doente, que me leve onde eu precisar ou que rejeite meus pedidos. Essa mulher será a minha conselheira, a minha arma e o meu escudo. Não quero outra, não preciso de outra, tenho tudo em um metro e setenta bem aqui."
E vou tê-la pra sempre, independente de distância, sei que vou poder sempre contar com você - em qualquer situação. E é isso que me faz ter vontade de seguir, ter vontade de continuar. Sabendo que tenho alguém por mim como você, o caminho torna-se menos árduo e os meus passos mais largos.
Há de chegar um dia que vai me faltar inspiração pra escrever, que as palavras já não vão me sair. Mesmo que esse dia chegue, levarei meu amor até você, de um jeito ou de outro, pra você saber o quão especial é - não só pra mim, mas pra todos a sua volta (como está cansada de saber). Levarei e entregarei todo meu reconhecimento e carinho. Se hoje sou alguém, sou alguém por você, graças a você.
Você é tudo. - sem mais!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

unpalatable.

quarta-feira, 5 de maio de 2010 0
Tocando-me dos pés à cabeça, está satisfeita?
Possuidora de todos as minhas partes palpáveis, é isso o que você espera de mim?
Sinta-me em você, beije-me, segure-me o mais forte que puder; retribuirei com estocadas - leves ou fortes, de que importa a intensidade?
Arranque todas as roupas desse corpo, arranque o licor, arranque o prazer.
Os lençois humedecidos esquecerão, no dia seguinte, tudo o que falamos em vão.
Todas as palavras, supostamente de amor, trocadas entre dois ou três jatos longinquos não foram o suficiente para me prender a você.
Meu coração não está nos lugares que você toca; minha mente, você jamais consegue possuir.
Por mais dentro que eu esteja, nunca vou querer aprofundar-me no que eu não sinto.
Seria tolice tentar entendê-la, tentar amá-la, se sentimentos não criei, se raízes não fixei.
Fique com o meu corpo, se quiser. Minha mente não atingirá, minha alma não verá e coração não existirá.
A conquista da minha vida está além de saber usar as mãos, está além de falar as palavras certas. A profundidade do meu ser não pode ser medida em metros ou em jardas. Estou após o imaginável, depois do entendível e longe do digerível.
Intragável, sou intragável.

domingo, 2 de maio de 2010

you ain't like this.

domingo, 2 de maio de 2010 0
Você se olha no espelho e nem se reconhece mais. O que eu fiz com aquele que eu costumava ser? Um assassino entre quatro paredes. As pessoas vão te amar por você não ser mais quem é, mas e ao deitar na cama, você vai conseguir simplesmente fechar os olhos e dormir? Fechar os olhos, ao contrário do que muitos pensam, não é parar de enxergar, mas sim enxergar dentro de si mesmo. Como você o fará? Olhará e não visualizará o que você se tornou. A sua essência exala o mesmo cheiro, ela continua a mesma, está intacta. A sua armadura está polida, você está com duas pedras nas mãos, esperando, com medo de se machucar novamente. Não o julgo, quem sabe eu também não faria o mesmo - quem sabe eu não o já tenha feito. Toda a sua pureza e inocência escondidas atrás de um escudo pesado. Não consigo mais sentir a sua luz ofuscar meus olhos, ela está apagada demais, apesar de você senti-la como se nunca estivesse mais forte. Tudo isso é medo, é orgulho ferido. As pessoas vão te amar pelo que você é, não pelo que aparenta ser. Um dia ou outro, a máscara que você tenta usar cai. Eu sei que não é sua intençao, sei que não é por mal. Você é apenas um garoto assustado, com medo do mundo esmagar sua cabeça. Quer saber? Irritei-me. Que esmague!

sábado, 24 de abril de 2010

weird b-day.

sábado, 24 de abril de 2010 0
Parabéns! Você ensinou-me a viver e, por isso, serei eternamente grato. Não importa quanto tempo passe, sempre terá 17 anos imcompletos pra mim. Sempre será a que mais me fez crescer, a que mais me fez sofrer. Mas e eu, que pensei que nunca ia esquecer, nunca o vou mesmo. Já aprendi que lições marcam pra sempre, apesar de o amor passar. E você ficará sempre aqui junto a mim - de um jeito diferente. Se eu nao tinha você, me faltava o ar, agora já não o falta. Por estar sem, consigo respirar melhor, respirar cuidadosamente. Aprendi o que é ar puro quando sai das fumaças. Obrigado por sua simplicidade e ignorância fazerem minha alma elevar-se e meu conhecimento engradecer. E agora, nesse dia, que eu aprendi a fazer só dele seu, quero agradecer-lhe mais uma vez por ter me dado uma história de amor - aquela que eu tanto queria. Obrigado por ter me dado uma história cheia de sofrimento, de carinho, cheia de verdades e mentiras, cheia de contradições, altos e baixos. Obrigado por ter feito eu me sentir vivo - mesmo parecendo estar morrendo. Quem sabe não seja o destino, quem sabe não seja a nossa vontade. Levarei-a sempre. Mesmo que aqui não esteja, sempre estará. As memórias perduram...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

speechless.

quinta-feira, 22 de abril de 2010 0
Você quer que eu fale, mas e se eu estiver mudo? Você me ouviria mesmo que eu nao pronunciasse uma única palavra? Já lhe disse que voce me deixa sem voz? Pois é, nao devo ter dito, nem isso consigo falar. Os pensamentos fluem muito aqui dentro, penso em você mesmo quando nao deveria pensar... Mas as palavras não vao sair, não sem seu consentimento, sem seu sinal verde. Vão continuar presas aqui dentro - como sempre ficam. Vão continuar circulando minha mente atordoada, com meus sonhos lúcidos sobre o seu rosto. Talvez seja melhor eu nem falar, talvez seja melhor você só saber que me deixa sem palavras.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

king.

quarta-feira, 21 de abril de 2010 0
Enquanto as mentiras tentam me persuadir, construo uma muralha em torno de mim. Cada dia um novo tijolo e sempre muito cimento para não ter perigo de desmoronar. Com o corpo coberto e seguro, somente minha cabeça fica de fora procurando um motivo para eu levantar e derrubar tudo o que eu já construi. Quando penso ter encontrado, lá vou eu, ter que recolocar os tijolos para cobrir-me de novo. E assim, a vida segue, até que eu fique com a cabeça inteiramente coberta, e não consiga respirar mais, asfixiado pelo meu próprio medo e minhas decepções. Mas não tem importância, eu farei a minha festa, com as minhas músicas e as minhas bebidas, dentro do meu castelo imaginário, com meus servos inexistentes e minha coroa invisível. Serei rei, mesmo que eu nao tenha súdito, mesmo que rei somente das minhas mágoas. Serei meu próprio rei e meu próprio escravo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

police.

terça-feira, 20 de abril de 2010 0
Como se o passado tivesse vindo a tona junto com todos os sentimentos da minha época juvenil. Não que eu seja velho demais, mas sinto-me velho demais, acabado demais. E mesmo que com mínimas palavras e pequenos sorrisos, aquela inocência, ou um pedacinho dela, voltou. Mesmo que não dure nem uma semana - o que é extremamente provavél -, só de sentir o gosto do amor que transbordava em mim já é o suficiente para eu me recordar disso por anos. Não importa a quantidade, mas sim a intensidade, não é? Seja intenso, seja verdadeiro. Não quero pureza, quero sinceridade. Seja amor enquanto houver que ser, ou seja o que for, mas seja real.

domingo, 11 de abril de 2010

broken open.

domingo, 11 de abril de 2010 0
Há kilometros de distância de onde eu estava, caminhei muito, rastejei-me muito para fugir de tudo o que me desolava. Encontrei-me sozinho, com rostos familiares rondando-me, totalmente perdido. Doses de alívio me consolam quando não há nada para enxergar, não há nada em que segurar. Jogo a garrafa vazia contra a parede, a pílula dentro da garganta e agarro-me no meu medo. Em pedaços, procuro por uma alma capaz de me reconstruir. Apareça, nobre alma, venha deitar aqui, é seguro, dexairei você me consertar. Se não o quiser fazer, apenas deite-se, ficaremos quebrados juntos. Quebrados e abertos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

let me go far away from here.

sexta-feira, 2 de abril de 2010 0
Mesmo sendo falta de caráter roubar os seus sonhos e a sua juventude, eu continuo o fazendo. As palavras que são impossíveis de sair, mas que você parece ou finge ouvir, machucam-me aqui dentro, aprisionadas. Enquanto o meu rosto é tudo o que você enxerga, eu só vejo escuridão, não vejo nada além do nada. Não me peça pra segurar sua mão, você sabe que eu segurarei - meu coração não é de pedra. Não me peça pra ficar pra sempre, odeio dizer não, odeio machucar alguém que gosta tanto de mim. Deixe-me partir amanhã assim que o sol nos acordar com seus raios entrando pelas frestas da sua janela de madeira. Deixe-me ir para onde eu devia estar e onde vai doer menos - longe daqui, longe de você. Com o tempo, verá que não fui a melhor companhia, não fui o melhor amante e não fui o melhor amigo. Verá que não fui nada além do primeiro, nada além do desconhecido, nada além do novo. Verá que não fui nada do que você gostaria que eu fosse. Não falei as palavras certas, não olhei nos seus olhos quando você precisou. Não signifiquei nada, na verdade. Não fui nada. Deixe-me ir...

segunda-feira, 29 de março de 2010

sleep, my love.

segunda-feira, 29 de março de 2010 0
Deite-se aqui debaixo dessa árvore com a cabeça nos meus braços, eu deixarei você dormir em paz. Enquanto dorme, acaricio o seu macio cabelo que adora se enfiar entre os meus dedos. Repouse enquanto está comigo, porque depois voltará à turbulência do universo, voltará à fumaça, ao escuro. Fecho os seus olhos e beijo a sua testa para certificar que você descansa profundamente, sem preocupar-se com nada. Tudo o que eu desejo é que você durma para não sofrer. Enquanto estiver comigo, nada de mal irá acontecer, tranquilize-se, durma. As luzes da cidade mais próxima estão se apagando vagarosamente e os vagalumes do nosso campo estrelado as estão substituindo, não consegue perceber? Oh, quão tolo sou. Você está no mais tranquilo sono, sonhando com os nossos momentos, com as nossas vidas. Apenas continue sonhando, continue dormindo. Não queira acordar para enfrentar o que eu sou quando não estou com você. Durma, meu amor, durma. Durma sem medo de ter pesadelos durante a noite - não deixarei eles se aproximarem de você nunca. Por enquanto, eu posso fazer você dormir sempre, mas e quando meu sonífero acabar? E quando tudo o que eu der não for o suficiente e você precisar de alguém que sonhe acordado com você? Não serei eu que a acompanhará durante a sua longa jornada, não serei eu que enfrentará o mundo com você. Minha missão é apenas a proteger enquanto estiver adormecida nos meus braços. Por isso eu repito, durma, meu amor, durma. Nos seus sonhos, estarei sempre com você, durma.

domingo, 28 de março de 2010

like a vulture.

domingo, 28 de março de 2010 0
Ate agora, o que eu quis mostrar - ou o que eu mostrei sem querer - foi o meu lado que todo mundo gostaria de ver, minha parte perfeita - ou quase, ou nada. Chega uma hora que o demonio que anda sempre atras de voce toma a sua frente. E é nessa hora que sua vida começa a desmoronar, a cair lentamente, como um prédio sem alicerce. Chegou! A hora chegou. Toda a sua generosidade fica escondida embaixo da sua mente perversa. Voce só quer ver tudo queimar, queimar e queimar. O fogo nos seus olhos revela toda a sua crueldade instantanea. De repente, o seu coraçao escurece e as crianças brincando na rua da sua casa nao merecem mais sua atençao. O urubu comendo as carniças se torna o centro do mundo. Negro e ávido. Come ate chegar ao osso - nunca é suficiente. Sedente por sangue, por morte. Ele só quer ver tudo queimar pra ter do que se alimentar. A destruição é sua maior vitória, é seu apetite. Ajo como se fosse um - não agora. Agora só consigo escrever e que mal há nisso? Se eu disser que as palavras são inofensivas, enganá-lo-ei. Elas são a pior forma de destruir algo, a pior maneira de destruir alguém. Nem um tiro machuca tanto quanto uma ofensa disparada por uma boca suja. Eu não vou te machucar - não por querer.

quarta-feira, 24 de março de 2010

land to stay.

quarta-feira, 24 de março de 2010 0
Era evidente a alegria em meus olhos enquanto eu estava ao seu lado, porém nem eu tinha conhecimento da falta que você faria quando partisse por alguns dias. Aqueles olhares tranquilos que você costumava lançar e aquele sorriso sincero que você abria quando eu fazia qualquer piada idiota são mais marcantes do que eu imaginava que fossem - não saem da minha cabeça por nada. Talvez eu devesse embarcar logo atrás de você pra mostrar que estamos juntos nessa, mas não seria necessário, a minha saudosa voz ao telefone já demonstra tudo o que eu sinto quando você está longe. Não peço que volte logo, mas peço que volte - se quiser. O tempo que ficar só reforçará e deixará claro o que você quer - ou está deixando de querer. Pensando melhor... Volte sim. Quero olhar nos seus olhos e sentir que o carinho ainda é o mesmo e que a saudade só apertou o nosso laço - além de apertar os nossos corações enquanto estávamos distantes. Volte e seja tudo o que eu quero que voce seja. Volte e fique comigo até não querer ficar mais, até enjoar, até nao me aguentar. Desembarque e esqueça dos oceanos que conheceu, das terras que percorreu. Apenas lembre-se do quanto alguém te esperou do outro lado.

quarta-feira, 17 de março de 2010

no words to describe it.

quarta-feira, 17 de março de 2010 0
E eu que nem acreditava na vida, nem acreditava nas coisas, nas pessoas... Hoje, sinto-me renovado, com tudo nas mãos, com o mundo me olhando, admirado, encantando, observando-me. Enfim chegam os aplausos esperados, um tanto quanto merecidos. E devo tudo isso a Deus, que sempre me guia - mesmo quando estou no mais escuro abismo (é ele que me tira de lá). Pode parecer um papo careta ou de crente, mas eu não ligo. Agradeço mesmo e se nao fosse ele e, claro, meu esforço, nunca seria o que eu sou. Nao que eu seja muita coisa, mas sou o suficiente para eu ter orgulho e causar orgulho. Como é bom ouvir gritos e torcidas - mesmo que por telefone. Sei que há inúmeras pessoas que torcem comigo e por mim e, com certeza, também torço e estou com elas. Obrigado!

sexta-feira, 12 de março de 2010

stay inside.

sexta-feira, 12 de março de 2010 0
Olhe para o céu e veja quantas estrelas conspiram a seu favor. Seu futuro é brilhante e seu destino o espera. Milhões de portas se abrirão e logo você irá descobrir-se uma pessoa talentosa, repleta de sucesso. Um emprego perfeito, uma esposa perfeita e filhos perfeitos - por que não mencionar o cão perfeito que dorme em sua casinha revestida de ouro? Enquanto está fechando milhões de contratos milhonários, sua mulher está em casa cozinhando comidas saudáveis para manter a família ideal. Seus filhos estão na escola estudando para seguirem seu exemplo e serem iguais a voce. O mundo gira e gira, vocês continuam estáticos e ignorantes. A família perfeita. Perfeita ignorância! Não conseguem enxergar nada além de suas casas na praia e seus carros na garagem. As notas altas de seus filhos somadas não dão um por cento das pessoas que morrem de fome na rua em todo o mundo. Mas quem disse que eles se importam? Ao menos têm conhecimento. A cotação do dólar cai e você é o primeiro a se importar. Seu primo de outra cidade está com câncer e tudo o que você consegue falar é 'Meus pêsames, Deus quis assim'. Não enxergam nada além do seu umbigo, mas não há problema: vocês são a familia perfeita, vivendo na casa perfeita, no tempo perfeito. Pois então que fiquem juntos até o fim e não saiam nunca de sua bolha mágica, pois se sairem, não suportarão a crueldade do mundo, a dor de uma perda. Vocês não sobreviverão - não saiam.

you won't die with me.

You can take all your fellings. I just don't need them.
Take all your love, all your pain and disappear.
Do you know how much I care? You can see it in my eyes.
Oh, my eyes are closed. Do you know what it means?
You won't buy me cars, won't buy me any gold.
I'm full of love, i don't need more of this.
You know i'm a freak and that's why you love me.
And that's why i won't stop hurting you.
Take me tonight, go on and take a bite.
You can kiss me all night long, but you'll have to forget me tomorrow.
I just want to be your king, i just want you to be my slave.
Take my body and i'll steal your pleasure.
This is how it works, baby. You won't die with me.

segunda-feira, 8 de março de 2010

insanity.

segunda-feira, 8 de março de 2010 0
Eu devo estar enlouquecendo. Como uma pessoa ri e chora sozinha em menos de um minuto por motivo algum? São sorrisos sinceros e lágrimas verdadeiras. Eu devo estar ficando louco. Enquanto o carnaval está lá fora, tocando marchinhas alegres, estou aqui trancafiado e deprimido. E quando o pessoal vai embora e o que sobra são latas e sujeira por toda a rua, um sorriso esconde o meu rosto molhado. Não é sadismo, é apenas insanidade. Sei que vou chorar, brigar, mas tudo vai passar. Por algum motivo, meus sentimentos não são mais duradouros. Sei que vou amar, adorar, mas, do mesmo modo, isso tudo também irá embora em um piscar de olhos. Por mais que eu aproveite tudo isso agora, a maresia virá e cobrirá tudo o que já passou - quase tudo. As feridas sempre ficam abertas e o sal dessa água salgada as fazem ficarem mais perceptivas, vermelhas e árduas. Eu já devo estar maluco - ou à beira de um precipício. Só sei que estou longe da normalidade, longe da felicidade e dentro da insanidade.

domingo, 7 de março de 2010

out of the ground.

domingo, 7 de março de 2010 0
Escreveria sobre esse sentimento agora se fosse algo mais concreto. Esperarei algum tempo. Esperarei o amadurecimento - ou apodrecimento. Ainda há muito a ser dito. Mas acalme-se, você ainda não sabe de nada. Duas semanas não concretizam nada. Três muito menos. Ficarei com meus planos insanos e meus disturbios psicóticos enquanto eu não firmo o pé no chão. Deixe-me sonhar e voar. Se eu cair, saberei me levantar. E se eu tocar o céu... Ah! Espero nunca mais voltar.

terça-feira, 2 de março de 2010

unnamed.

terça-feira, 2 de março de 2010 0
Tão acostumado a ser sozinho. Já não sei como seria enxergar a vida com quatro olhos, quatro mãos e dois corações. O vidro da janela está tão embaçado - por quê estou falando sobre o vidro? Nunca fui de olhar lá fora, sempre fui instrospectivo, só enxergo a mim mesmo - tá, nem tanto. Deixe-me com as minhas confusões, as minhas explosões de sentimentos ou com a falta deles. Os seus sentimentos não importam se não existirem os meus para completá-los - uma dica: eles raramente existem. Aprenderam a se esconder atrás de pedras e pedregulhos, atrás de colinas e montanhas. Onde estão? Mal consigo vê-los. Não consigo vê-los. São tão intensos e tão invisíveis. Vulneráveis e fugazes. Eles voam para bem longe, depois voltam para me assombrar. Eles vêm para me fazer acreditar que ainda estão em mim, mas será que realmente estão? Não é medo, mas não é coragem. Não é preguiça, mas também não é excesso de vontade. É estar sem reaçao no meio do deserto - justamente no meio. Estar ali, parado, com os olhos estatelados em algo que você nao conhece - quer conhecer, nao quer conhecer -, algo que voce já conhece e sabe que não quer enfrentar - quero enfrentar. Que venha rápido, mas que chegue lentamente. Que seja forte, mas que nao me machuque. Que seja fraco, mas que deixe marcas. Que seja alguma coisa diferente, mas sem sair do meu controle. Que seja igual, mas que seja especial. Ah... Seja, venha.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

wait.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 0
Eu já disse que vou esperar, não disse?
Acho que não.
Não vou esperar nem muito nem pouco - esperarei o suficiente.
O suficiente pra mim, não pra você.
Não importa se vou esperar de pé ou sentado.
Se vou terminar com você ou morto, deitado.
Vou esperar.
Mesmo que eu espere aqui... Mas e se eu esperar em Nova Iorque?
Que tal se eu esperar por dois minutos ou esperar pelo resto da minha vida?
Faria diferença?
Talvez eu fique contando os minutos, talvez eu fique esperando sem me dar conta.
Ansioso ou relaxado.
Ah... Quem sabe se quando eu parar de esperar esse texto e esse tempo tenha feito algum sentido?
Sentido pra mim... Porque pra você nunca fará.
Só eu me entendo. Só eu me espero.
Nem eu me espero, nem eu me quero.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

nineteen.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 0
Um ano a mais. A vida deveria estar em abundância, felicidade em demasia. O sol continua brilhando, eu sei, mas é como se tudo fosse noite. Dezenove anos e uma lua imensa no céu, coberta de nuvens aparentemente negras devido à escuridão do céu e da minha imagem no espelho. Dezenove anos supostamente de experiência são anos de desespero, de desilusões. Aparentemente acabado, corróido e sem forças para seguir. Aparentemente? Eu estou destruído - mais por dentro que por fora. A carcaça pode aparentar a juventude em sua melhor fase ou apenas mais um jovem querendo ser o mais popular e bem-sucedido futuramente. Sinceramente, não é isso o que eu tenho em mente. Não quero ser mais um medíocre fútil que troca de carro todo mês e mora num apartamente de cobertura. Não serei hipócrita o suficiente de dizer que o luxo não me atrai, o dinheiro, o poder... Porém sei que não é o que me faz bem. Por mais jóias, mais fortuna... Não quero comprar o mundo, quero cativá-lo. Quero que ele perceba que por trás de um grande cavalo rude, há um coelho indefeso - com as orelhas erguidas e o narizinho mexendo, procurando achar algo para se alimentar ou uma fêmea para se apaixonar. Dezenove anos não serviram para me ensinar a ser mais persistente - a preguiça ainda me assola e me crava no chão de madeira com dois pregos de aço inoxidado. É... Já percebeu que minha cabeça viaja além da conta, né? Por mais que eu sofra, creio que nunca vou desistir. Por mais desanimado que esteja, não vou chegar ao ponto de descer de vez desse mundo. Suicídio sempre será uma das minhas alternativas, mas não será a minha opção. Ainda quero escrever uma história - mesmo que seja sozinho, mesmo que nao seja a minha. Meu sonho é escrever uma história - real ou fictícia - e contá-la, ou cantá-la para o mundo. Eles precisam saber. Saber o quê? Não sei, mas precisam, de alguma maneira. Precisam saber o que aconteceu durante os vinte e sete anos que eu vivi ou durante os dezenove que já foram. Grande carcaça, grande coração e grande mentalidade.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

two is better than one.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010 0
Talvez dois seja melhor que um, mas eu sempre tive preferência por números ímpares - e cores fortes, mas isso não vem ao caso. Duas taças, duas flores, duas argolas douradas... Prefiro três cervejas numa mesa, cinco dedos (um para cada cigarro), sete canetas para eu escrever em nove folhas de papel. São sete as notas musicais, são sete os pecados capitais, são sete as maravilhas do mundo. E por que as pessoas insistem em encontrar o seu par? Ser sozinho é divertido, descobrir-se a si mesmo, não necessitar de uma companhia para ir à padaria tomar um café ou ao bar tomar um porre. As musicas atuais são próprias pra se dançar sozinho. Valsa já saiu de moda há tempos. Do mesmo jeito que a consideramos ultrapassada, a vida dupla também deveria ser. Repúdio ao romantismo, veneração à singularidade. Mas cadê o amor da minha vida que tá difícil de encontrar? Dois é melhor que um.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

m-m-m-mstr.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 0
Com os pés cheios de lama e as mãos sujas de sangue, estava ele lá, cortando a grama verde de seu quintal entulhado de lixo. Enquanto eliminava todo o verde que insistia em crescer, seu nariz escorria e sua boca babava. Duas ou três machadadas eram o suficiente pra elimar aquela enorme árvore, mas ele ficava lá por horas... cortando, serrando, olhando, sonhando e pensando. A árvore ia se esfalecendo, caindo lentamente... Ele continua pensando, imaginando. No que ele pensava? Ah, não o pergunte! Há coisas sobre ele que nem ele próprio é capaz de explicar - nem se ele o quisesse muito. O céu ia escurecendo, as nuvens iam formando um grande círculo em torno do sol que estava se pondo. Ele continuava lá com seu machado, sempre serrando e matando as criaturas verdes e indefesas. Seus pé esquerdo esmagava as margaridas brancas e o direito amassava as tulipas amarelas - tudo em um compasso ideal, como se fosse uma dança. Esmaga aqui, amassa ali, mata acolá. Menos três árvores pra purificarem o ar daquela casa mofada e escura. Em seu quarto não se enxergava nada além de sua cama de madeira com o colchão encurvado pelo excesso de uso e sua penteadeira com o espelho quebrado - ele odiava olhar seu reflexo. Apenas deitava e dormia; a penteadeira estava inutilizada e corroída pelos cupins. O carpete sempre permanecia úmido e as paredes emboloradas. A falta de organização e a falta de apego abrigavam o coração do ser. Mas... Pra que ajudar a casa se a casa nunca tinha o ajudado? Ela permaneceria suja até que provasse ser digna de uma limpeza. Não é necessário se dizer que ela se acabou em pó e, por consequencia, ele também. Enquanto exterminava o verde, que tanto o iludira, as portas... Não entendeu? "..., que tanto o iludira, ...". Sim. O verde que tanto brilhara e tanto refletira a luz do sol merecia ser totalmente apagado. Sua cor vívida e seu cheiro campestre só aguçavam o coraçao do pequeno ser triste. Todas aquelas sensações que não podiam ser sentidas - não por proibição ou incapacidade, mas por machucarem - vinham à tona com aquele quadro bucólico. As flores que ele tanto colhia para dar de presente - brancas e amarelas - significavam muito. Elas significavam tanto quanto as árvores com seus volumosos e saborosos frutos, os quais eram comidos pelos dois em seus eternos piqueniques. Aquele cenário precisava ser eliminado assim como os sentimentos de seu coração. E com o machado, ele tentava arrancar o que tanto lhe custava pra esquecer. Apunhalava o mato, apunhalava seu coraçao. Sacrificava as árvores, martirizava-se. Sentia-se terrível a ponto de não conseguir mais se olhar no espelho. Horrível por não conseguir superar o passado e fazer a natureza pagar pelos seus problemas pessoais. Não o julgue! Essa era a única maneira de ele tentar esquecer. Queria esquecer pra nunca mais lembrar, porém o mato insistia em crescer. Ele não se renderia, serraria até o fim. Até as portas... (Já posso prosseguir) Até as portas cairem e ele ficar sem um abrigo seguro. Morreu ao relento, tentando acabar com algo que era maior que ele, tentando eliminar tudo o que lhe fazia mal. O monstro não conseguiu conviver com as suas memórias mal-resolvidas e seu amor não mais correspondido. Esqueceram de avisá-lo: Monstros também tem sentimentos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

empty chair.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 0
Nessa cadeira, eu vejo todas as fotografias.
Tudo o que sobrou de você está nas minhas mãos - ao contrário do seu coraçao.
Eu costumava a levantar pra ver o mundo que estávamos deixando pra trás,
Mas agora você se recusa a olhar o céu comigo.
Enquanto as estrelas brilham, você está fugindo.
Sem o meu amor e sem os meus problemas.
Voce está desistindo e eu estou chorando:
'Não vá embora, amor, não vá embora'.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

make me feel like i'm real.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 0
Agora eu entendo o porquê das pessoas mais criativas e com os pensamentos mais sublimes serem os mais drogados e os mais alcoolatras. Nao leia! Vai achar repetitivo... Eu sou repetitivo. Sou tão repetitivo ao ponto de escrever várias vezes, em vários posts que o sou. Todos sofrem por amor - isso é inspirador. Alguns sofrem por nao amarem, outros sofrem por amarem demais. O mundo continua girando em torno desse sentimento - ou a falta dele. O excesso sempre vai ser uma das minhas inspiraçoes. Quem não gosta de um drama? Sou seu fã, drama. Fique comigo para sempre, não vá embora. Sofrimento, fique sempre aqui. Alcool, nao me deixe. Eu prometo nunca amar de novo - mas só até me apaixonar outra vez. Apaixonar-me por alguém que não tenha nada a ver comigo, alguém inalcançável ou alguém simples demais; alguém que não mereça esse amor, ou alguém que mereça tanto a ponto de eu nao conseguir sentir nada. Contradiçao, fique aqui. Escrever é o que me faz feliz. Sentir-me realizado por escrever algo que todos elogiem ou escrever um texto que só faça sentido pra mim. Quebre-me, destrua-me, ame-me. Eu nunca vou amar de novo, nunca vou falar de novo - só vou escrever. Você verá que tudo faz sentido ou que tudo está perdido. Gosto dos opostos. Odeio os opostos. Queria ter mais inspiraçao, mais conflitos, menos monotonia. Mais acontecimentos, mais desastres, mais drama. Mais emoçao, mais sentimento, mais dor. Quero escrever sobre a morte do meu pássaro azul - odeio pássaros verdes - ou escrever sobre a morte do meu ente querido. Mais morbidez, mais destruiçao. Para um artista, quanto mais explosões, melhor. Mais amor, menos amor. Mais inspiraçao, mais palavras, mais música, mais cerveja e mais fumaça. Quero sentir-me firme e, ao mesmo tempo, não sentir meus pés tocando o chão. Quero tornar possível o impossível. Quero sofrer. Faça-me morrer.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

know it.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 0
Eu não iria escrever, a inspiração nao me vêm todo dia, mas estou aqui, de qualquer jeito. Estou aqui pra dizer que você me faz querer escrever. Mesmo que eu nao diga nada agora, saiba que estou vivo - mais do que nunca. Saiba que meu coração está batendo, que minhas veias desenferrujaram. Saiba que, por mais que eu pareça não me importar, eu me importo. Só estou aqui para que você saiba, estou aqui para e por você. :)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

my guard angel.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 0
Intoxica e realça os sentidos, os sentimentos. Eu não preciso disso. Preciso de amor. Preciso de um amor pra cuidar de mim, pra me orientar, pra me mostrar o certo e o errado. Não que eu nao saiba, mas o lado negro está pesando mais agora. Voce poderia me tirar dessa vida? Eu desistiria de tudo, pararia de escre... Nunca! Escreveria mais ainda. O amor realça os sentimentos, não a fumaça. A fumaça intensifica o amor. Quero cair num poço só pra você ter que me resgatar. Não se assus... Fique apavorado, eu sou doente. Preciso de alguém que seja melhor que eu, que seja quase cem por cento a verdade, o certo. Seja meu destino, seja minha salvaçao. Seja minha fama, seja meu sucesso. Só quero que seja minha inspiraçao e você será. Quando eu estiver caindo - de bêbado ou em pedaços, pouco importa. Arranque o copo da minha mão, apague meu cigarro, coloque-me em baixo de um chuveiro com água bem gelada, diga que me ama e que sempre lutará por mim. Seja quem sempre se importa, quem sempre está ali, independentemente de tudo. Esteja ali quando eu estiver prester a me jogar - de um prédio ou do primeiro degrau da escada de madeira. Deixe-me sem palavras quando me abraçar ou me faça falar muito quando ameaçar me deixar. Apenas provoque os meus instintos, faça-me sentir vivo sempre. Não me deixe cair na monotonia, não me deixe perdido, deixe-me sóbrio, mas com vontade de me embebedar só pra chamar sua atenção. Seja meu protetor, meu céu azul, meu paraíso. Seja meu de qualquer maneira, seja sempre meu. Não me critique quando eu quebrar um copo na parede ou quando apagar um cigarro na sua roupa. Seja toda a minha atenção, veja-me no palco e me faça descer de lá sempre que eu exrtrapolar. Desça a cortina quando a platéia começar a me vaiar, retire as cascas de ovo do meu cabelo e depois me faça um cafuné até eu dormir. Nunca pare de olhar. Faça-me dormir e continue me olhando e dizendo baixinho - mesmo que eu nao ouça - que vai sempre ficar do meu lado, porque não existe mais vida sem mim e você tem certeza disso. Chame-me de louco ou o que queira chamar, mas peço que não me deixe. Seja meu fã e minha inspiraçao, minha paixão. Seja tudo o que eu preciso, apesar de sempre precisar de mais. Não me deixe.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

nevermind about forever.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 0
Como um trovão, que seja rápido e intenso. Ensurdecedor. Os seus ouvidos se fecham e você não consegue ouvir mais nada. Como um relâmpago, que seja brilhante e inconseqüente. Seus olhos não enxergarão além do que os meus quiserem. Que meu amor não seja eterno. Que seja breve e ligeiro, como uma mosca. Borboletas chamam muita atenção. Que seja discreto como uma formiga no chão, mas, ao mesmo tempo, que seja notado como uma pulga por baixo da sua roupa. Que seja vivo e quente. Sua mente percebe enquanto seu corpo me sente. Um amor que seja puro e doce – mais que o açúcar do canavial. Um amor repentino, duradouro, profundo, passageiro. Um amor que não se toca, só brota. Que cresça tanto... Tanto... Que cresça ate começar a diminuir e que cresça de novo... Até acabar. Não quero um amor pra sempre, quero um amor só até quando eu precisar. E você se pergunta: E se ele precisar de um amor pra sempre? Pois ai eu respondo: Então fique sempre.
 
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