segunda-feira, 7 de junho de 2010

baby.

segunda-feira, 7 de junho de 2010
Quando tudo estava calmo e turbulento ao mesmo tempo, quando eu queria ser livre, queria abraçar o mundo, queria dançar até meus pés cairem e beber até meu fígado não aguentar mais, você apareceu. Você já estava lá, mas surgiu um outro de você, um outro bem diferente do que eu supostamente conhecia há duas horas e alguns minutos. Baby! Seus traços, seus tamanhos, suas cores, seus cachos, seu jeito, suas palavras, seus toques. E foi em meio a toda essa confusão que eu achei alguém que fosse feito pra mim como não encontrava há eras. Sobre a grama, com cheiro de cigarro nas mãos ou com gosto na boca, não importava, eu queria ser o seu escudo protetor. Você parecia tão indefeso e tão incomum - tudo o que eu precisava pra me sentir completo. Alguém que nao fosse tão perfeito e precisasse de mim. Alguém que não chamasse tanta atenção dos outros, mas que me encantasse como ninguém. E eu achei tudo isso em você! Só de pegar na sua mão eu já ficava feliz. Pequena mão, linda mão! Queria segurá-la pra sempre. E mesmo que você nao entendesse o que eu dizia, eu queria falar, queria contar tudo pra você, queria que soubesse o máximo, que me gostasse o máximo - queria que ficasse o máximo. E você ficou o tanto que precisava ficar, ficou o suficiente pra marcar o que devia marcar. Quem sabe um dia você volte, quem sabe um dia eu vá ao seu encontro. Mas se não nos encontrarmos de novo, que fiquem as memórias, as recordações daqueles dias que foram tão íntimos como se nos conhecessemos há anos. Baby, thought you'd always be mine.

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