sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

you'll always love me.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 1
É amor demais e eterno - não tem outra explicação. Questão de esfregar na minha cara a sua suposta felicidade... HA-HA! Quão tola você é. A real felicidade não se mostra, nao se espalha pelos quatro cantos do mundo, não se fala pra quem não gosta de voce. A real felicidade é apenas pra ser sentida e vivida.
Meus pensamentos sobre você já tinham sido apagados há tempos, não sabia mais o seu nome e muito menos a sua data de aniversário. Que diferença faz se é 28 ou 82? Fique com o seu mundo de fantasias orelhudas e cabeçudas, com seus amores longinquos e impossíveis. Amores? Supostos amores. O seu eterno amor sou eu e você sabe muito bem disso. Eu posso até soar arrogante com essas frases, mas até a verdade pode conter um pouco de arrogância, às vezes. Vá pra Itália, vá pro Canadá ou vá pro inferno - nenhum lugar que voce vá te levará mais longe de mim. Eu não a sinto mais... Mas aposto que um graveto no chão a fará lembrar de mim - esteja em Mônaco ou no Japão. Nenhuma distância é o suficiente pra voce esquecer o que eu sou na sua vida. Levar-me-á sempre no seu coraçãozinho tolo e lá eu morarei pra sempre - mesmo estando a leguas de distancia ou a metros a baixo do solo. Infinito, eterno - you'll always love me.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

all i want for christmas is NOT you.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009 0
Desapego: Facilidade em deixar aquilo a que se tinha apego; Indiferença, desinteresse. Ficar com ele e com o a descoberta. Sempre descobrindo pessoas novas, rostos novos, bocas novas. Descobrindo e descobrindo - desconhecendo. Descobertas desconhecidas. Descubro mais e mais quando o som é alto e estou alto. Auto-ajuda - como fazer as pessoas te odiarem em duas palavras (ou dois beijos). Duas bebidas são o suficiente - como eu odeio pares. Pares. Pares. Casais. Amor. Onde? Não. Multidão. Barulho. Bagunça. Por enquanto, é tudo o que eu mereço ter e tudo o que eu conseguirei. Mas não dou a mínima... É tudo o que eu quero. Espirito Natalino? Confraternização? Dormir de conchinha numa cama apertada? Não. Fico com as minhas cervejas, minha baderna, minhas músicas e minha paz interior. Sossego.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

middle.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 0
Sempre com as mãos no bolso, esperando tirar a carta certa, encontrar o amor certo em qualquer um dos dois - em qualquer pessoa. Será que é tão dificil assim perceber que nao se acha o amor em toda esquina? Quanto mais se procura, menos se tem. Ele aparece - nao é tirado da cartola ou da manga de um mágico. Como um palhaço, sempre acho ter achado, sempre espero ter achado, mas nunca o é - raramente o é. Quer saber? Cansei de procurar, cansei de querer. Se quiser vir, que venha. Se nao quiser, que fique longe - bem longe. Nao ouse passar perto, nao vou querer sentir o seu cheiro adocicado por aqui. Ou intoxico-me com o seu perfume ou nao sinto nem rastro dele. Sempre odiei o intermediário. Apaixonado ou desiludido - não hei de ser meio termo. Não hei de saber o que é amar pela metade, não conhecerei também metade da minha alma completa. Vazio ou cheio. Excesso ou escassez. Tudo ou nada. Tá, por enquanto, fico no meio - meio contraditório, não? Meio? Inteiro. Tudo. Meio.

domingo, 13 de dezembro de 2009

the same old story.

domingo, 13 de dezembro de 2009 0
Como eu odeio ser obrigado a escrever. Essas redaçoes forçadas nunca saem do jeito que eu quero - sempre saem como um blog. Acho que eu devia conversar com o examinador da prova, contar sobre minha vida para ele - mesmo sendo uma prova dissertativa. E o hífens então? Tenho que colocá-los pelo menos em duas partes do texto, senão as palavras não saem. Escrever sobre o desmatamento, sobre a globalização não é meu forte. Dissertaçao então... Quero expressar-me, dar a minha opinião e falar o que eu penso. É errado demais? Queria fazer uma narraçao, um suspense, um drama. Começar lentamente, descrever as sensações, os sentimentos. Por que o interno me interessa sempre mais que a carcaça? Os sentimentos sobre as aparências.
Sempre digo sempre e sempre escrevo as mesmas babaquices e sempre chego nos mesmos pontos. Irritei-me.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Timeless.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009 0
O próprio título já diz. Só nao quero cair no esquecimento - próprio, porque alheio...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Verbs.

terça-feira, 17 de novembro de 2009 0
Adeus, ócio. Espero nunca mais encontrá-lo. Fique com a sua companheira Depressão - alguem já o falou que vocês formam um casal lindo? Que fiquem juntos para sempre, que viajem pra Moscou em lua de mel e não voltem mais - fiquem eternamente longe. Preciso de companhias melhores, de cores alegres, de uma vida mais movimentada. Preciso de olhares mais presentes, de sorrisos mais ardentes, de pessoas mais contentes. Preciso de rimas mais concretas, de dores mais discretas, de portas mais abertas. Quero sonhos maiores, sonhos maiores e sonhos maiores - deu pra entender? Fique com a sua fraqueza e dê-me a sua força. Quero suspiros profundos, gargalhadas escandalosas e cheiros intensos. Quero sentir o meu coraçao pulsando, o mundo rodando e escutar a multidão gritando. Sentir minha vida de volta para mim, ver meu esforço ser reconhecido e a minha voz ser ouvida. Sentir, ouvir, respirar, gritar, chorar, amar - quero uma vida cheia de verbos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

love's in you.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009 0
Por mais que você olhe, você não enxerga aqui dentro. Por mais que você toque, nunca me afeta de verdade. Beijos e abraços não são sentimentos - são apenas coisas carnais. Sinto-me enojado por olhar a carcaça alheia - ela não significa nada. O que está dentro é o que eu quero ver - a real alma. Não sou hipócrita o suficiente para falar que me apaixonaria por tesouro cercado por um monte de lixo. Mas cansei de procurar por perfeiçao nos rostos alheios, cansei de procurar por pernas lindas e olhos sedutores. A sincera beleza você nao consegue ver apenas olhando: a convivência, o diálogo, as atitudes mostram-lhe o que você realmente precisa amar. Mas se bem que às vezes tudo isso o engana e voce acaba se apaixonando por alguém feio por fora e feio por dentro - deprimente. Por outro lado, ai é onde voce percebe a pureza do amor. Quem amaria alguém que não tem nada de bom? Você. O amor está em você, não nos outros. Você consegue enxergar além dos olhos, além do que os outros vêem. A beleza está em você, no modo que você ama, no modo que você sente quando está apaixonado. Por pior que seja, a beleza sempre existirá de alguma forma. Ela está em você.

should not be.

Eu poderia ser mais magro ou mais forte. Meu cabelo poderia ser mais claro, meus olhos azuis ou verdes. Eu poderia ser mais popular, mais cobiçado. Nada disso seria eu. Eu tenho olhos castanhos e cabelo escuro, nao sou forte e estou longe de ser magro. Eu poderia malhar e ir direto pro futebol. Eu poderia sair da aula de arte e ir ao teatro. Eu poderia ter uma vida regrada, cheia de pessoas, cheia de perfeiçao. Nao, essa vida nao seria a minha. Acho que posso dizer que estou bem com a minha vida sem muita motivação, sem muita perspectiva, sem muita gente nela. Hei de encontras as pessoas que permaneçam pra sempre - as pessoas certas. Hei de achar meu lugar ao sol, minha profissão, meu caminho, meu dom, meu talento. Eu poderia tocar piano desde os meus noves anos ou aprender a tocar violão. Poderia ter uma voz incrível ou nascer filho de um astro do rock. Este não seria eu também. Eu deveria estar satisfeito com o que eu sou, com o que eu tenho. Lutar para conseguir o que me faz falta, o que me resta conquistar. Na teoria, é tudo tão facil, mas nao tente me convencer de tudo isso quando eu estiver triste. Isso não vai entrar na minha cabeça de um jeito tão simples. Precisarei dormir e acordar pra perceber o quão idiota eu sou por sofrer por qualquer coisa. Ah! No final, sempre fica uma liçao... Qual é?

sábado, 14 de novembro de 2009

dear blog.

sábado, 14 de novembro de 2009 0
Ao invés de chamar pela minha mãe, eu aclamei pelo meu blog. Eu só queria você ontem, só voce poderia ficar ao meu lado sem uma palavra, ouvindo-me, sem reclamar, sem perguntar. Todo aquele barulho desapareceria e ficaríamos a sós. Eu poderia contar a minha vida inteira, desde o dia em que eu nasci - voce continuaria aqui até eu terminar, sem duvidar, sem me interromper. Consegueria levar um pouco da minha dor embora e devolveria-me alívio, sensação de dever cumprido. Eu nao sabia ao certo o que eu deveria contar, mas só de poder ficar olhando pra você já seria o suficiente para mim. Eu contaria sobre os meus dias ou sobre as noites, sobre meu sofrimento, minhas angústias, meus medos. Voce diminuiria as minhas dores. Meu melhor remédio, a melhor droga. (...) Odeio quando estou conversando com você e me interrompem - acho que eles têm um pouco de ciúmes.
Nossa, estou me sentindo um idiota em escrever em um blog e para um blog ao mesmo tempo, mas fazer o quê, né? A loucura, às vezes, atinge seu grau máximo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

meet me after dark, little stranger.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009 0
Se eu lesse mais três vezes, choraria mais trêz vezes. Suas palavras foram tão sinceras - como as minhas também costumavam ser. Queria tanto poder te ajudar, pegar na sua mão, falar que vai passar, que essas coisas acontecem e que eu ja passei por isso. Você me acharia um idiota por isso e eu próprio me odiaria. Deveria sentir ódio por você - e era isso o que eu pensava sentir. Naquele momento, só consegui sentir pena, dó, vontade de abraçá-la e dizer que, no final, a gente aprende a viver justamente por passar por essas coisas. Você nao sabe o quanto a minha vida mudou, você nao sabe o quanto eu sofri. Não sei se voce realmente sofre e não deveria me importar - eu me importo? Sei lá, mas sensibilizei-me com as suas palavras, de uma maneira ou de outra. Queria conversar, dividir as minhas emoçoes e saber sobre as suas dores. Você me acharia maluco - e eu nao o sou? Como posso me encantar por simples palavras? As emoçoes sempre vão mais fundo que as certezas, as razões. Não sei quem você é, você nao sabe quem eu sou. Talvez nunca saibamos, talvez nos casemos. Só queria que soubesse que eu torço por voce - não me peça explicações, só tenha certeza de que eu torço e muito. Será feliz. Seremos felizes.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

against.

terça-feira, 10 de novembro de 2009 0
Enquanto todos seguem à direita, eu opto pela esquerda. Se todos gostam de branco, nao tem importancia, eu seguirei o negro. Nao que eu ache bom ser do contra, mas eu sou. Enquanto as pessoas estão acostumadas a receber elogios, eu começo com os xingamentos - mesmo que sejam brincadeira. As pessoas escolhem ter uma familia, eu escolho o suicidio lento, o drama. Elas querem dinheiro, eu quero fama. Carros e jóias não fazem o meu tipo, prefiro uma multidão de pessoas gritando meu nome e milhões de latas de cerveja no meu camarim. Não sei o que me faz querer ir sempre na contra-mão, só sei que tudo me faz seguir esse caminho ao contrário. Quero atravessar a rua enquanto o homem espera o sinal abrir. Quero cortar o cabelo quando a cabeleireira não abre o salão. Quero mais que o contrário, quero o impossível. Quero amor quando só se tem solidão. Quero solidão quando estou na multidão. Consigo rimar quando estou fazendo um texto sem rima. E não tenho rima quando procuro a palavra certa no meu poema. Quero usar calça jeans no Rio de Janeiro e bermuda no Alasca. Quero viajar de avião pra Valinhos e de patins pra Croácia. Quero correr enquanto não tenho pressa e dormir quando eu preciso acordar. Quero comer quando não tenho fome e não tenho fome quando preciso comer. Adoro escrever sem inspiraçao; odeio ter inspiraçao e nao ter um teclado na mão. Quero sair quando tenho que ficar em casa e quero ficar em casa quando me sobra companhia. Quero viver enquanto preciso dormir um pouco e morro enquanto preciso lutar. Quero estudar quando nao tenho livros, quero ouvir musica quando nao tenho fones, quero tomar banho sem chuveiro, quero mijar fora do banheiro. Por que eu estou fazendo tanta questão de rimar? Não quero mais. Parei. - Viu? Eu disse que era do contra.

domingo, 8 de novembro de 2009

be under my spell.

domingo, 8 de novembro de 2009 0
De um lado está o mundo noturno, as bebidas, a fumaça do cigarro, a musica ensurdecedora, pessoas amontoadas, suadas, pulando, beijando-se, comendo-se. De outro está você, uma cama, um abraço, um beijo, uma musica, um telefonema, uma mensagem, um amor. Tudo é tão singular - e nem sempre isso significa ser único. Aquele amor que costumava ser puro e especial está se esvaindo, transformando-se em... está morrendo. A vontade de ouvir a sua voz já não é tão grande - estou tornando-me muito exigente ou o seu tom de voz está simplesmente irritante? A vontade de olhar nos seus olhos e dizer que eu te amo muito quase não existe. Há momentos que eu quero largar tudo sobre voce pra trás de vez - é o que voce merece e talvez o que eu mereça também. Não gosto de deixar as pessoas irem, mesmo quando elas nao significam mais a minha vida propriamente dita. Está sendo difícil, mas não vou mentir que já foi pior. Voce só deve estar passando por todo sofrimento que eu passei - não, acho que não. Só queria que sangrasse na minha frente e que eu pudesse decidir se iria acolhê-la ou não. Iria a deixar morrer ou iria a abraçar e levar toda a sua dor embora? Queria que voce estivesse sob o meu feitiço pelo menos por uma vez. Queria que implorasse pela minha companhia, implorasse pelo meu amor - queria que mendigasse por mim como eu já mendiguei por voce. Queria que percebesse que amor melhor não haveria, que felicidade maior não existiria. Queria que visse que eu te completo - em todas as formas imagináveis. Queria poder decidir se continuaria completando ou largaria mão. Queria ter você na palma da minha mão - para esmagá-la ou para acariciá-la. Queria tê-la de verdade ou apenas esquecê-la de vez.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

oh, it's love.

terça-feira, 3 de novembro de 2009 0
Amor demais, amor de menos. Não sei explicar, mas deve ser amor, de um jeito ou de outro. Acho que amor o suficiente. Amor de quem já sofreu e nao consegue mais amar de coraçao inteiro, mas não deixa de ser amor, não deixa de ser puro. Puro? Não tão puro assim - ainda há um pouco de sangue esparramado. Mas quem há de dizer que não é amor? É o amor que eu posso dar agora, o amor que se merece ter. Amor um tanto despreocupado, um tanto morto - mas eu juro que é amor. Quem sabe ele cresça com o tempo, quem sabe acabe de vez. Por enquanto, só posso dizer que é o amor.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

circle, a mean cycle.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009 0
Voce me ligou pra falar a palavra que eu estava procurando: angústia - é tudo o que eu consigo sentir. Uma busca por preenchimento, mas tudo continua vazio. Por mais que eu o ache, por mais que eu me ache, tudo continua vazio. O que me bastava antes já não é o suficiente. Eu deveria estar bêbado agora, mas estou aqui, mais que sóbrio, escrevendo, matando-me. Enquanto deveria haver milhões de pessoas a minha volta, cheirando a perfumes importados, tudo o que eu vejo é um porta retrato com a minha cantora predileta, sem cheiro, sem cor. O celular não toca mais, o telefone já está quase sem vida. Tudo acaba se esvaindo com o tempo - tudo. Quem parecia se importar, já não dá a mínima importância. Quem se importa agora, não mais se importará daqui a alguns dias. O ciclo da vida é triste, ao meu modo de ver. Tudo acaba ou transforma-se. Nada continua intacto, por mais que permaneça inquebrável. Milímetros pra esquerda - tudo há de se mover. Kilômetros a frente, o carro para e arremeça metade dos passageiros para fora. Só ficamos eu e o motorista. Mas logo ele me lançará pela janela, não tem problema. Continuará sozinho e eu terei que seguir também. Pessoas nunca ficam para sempre. Voce não ficará, não precisa me enganar. E nem eu sei se quero que fique. Não fique, vá embora, meu amor, vá embora. Embora para o nunca mais. Não quero mais precisar olhá-la ou ouví-la. Meus sentidos sempre foram ao seu favor, mas minha mente não quer mais ter que processar a sua imagem. Vá embora, meu amor. Vá embora!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

my love.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009 0
Nao me engane, meu amor - enganará a si mesmo. Não me traia de novo jamais. Um beijo em um lábio errado e estaria tudo terminado. Apenas um sorriso desviado seria o suficiente para abalar a minha confiança. Nao se entregue a outro, meu amor. Nao queira destruir o sentimento mais puro que já nasceu em mim. Nao morra - nem de saudades. Quero tê-la todos os dias, todas as manhãs e todas as noites, ao acordar e durante o sono. Quero sonhar com voce, tendo-a ao meu lado. Nao pule tão alto, não sei se eu seria capaz de alcançá-la. A ousadia não está tão presente assim, o meu medo é maior. Não se lance a sua própria sorte, ela não está mais tanto ao seu favor. Não deixe que termine, não deixe que passe, não deixe que pare - um amor desses deveria ser pra toda a vida. Por mais forte que o vento soprasse, eu conseguiria pegá-la pelas mãos e arrastá-la pra dentro dos meus braços. Você me dá forças não só pra escrever... Mas voce tiraria todas se partisse. Apenas diga que fica e fique. Será necessário mais que palavras para salvá-la dessa vez. Meu coração não é de aço - ele consegue ser mais mole que uma gelatina. E vou seguí-lo. Não importa se ele vai me levar para a mais alta luz ou se vai me levar para o nada, apenas o seguirei. Espero que ele me leve depois daquela linha, sem você eu não quero ficar. Fique, meu amor...Fique!

domingo, 25 de outubro de 2009

alcoholic love.

domingo, 25 de outubro de 2009 0
Eu fui. Fui demais. Sabe quando voce vai pra ir mesmo? Então. Eu sei que você nao sabe, ninguém sabe - acho que nem eu. Mas eu fui, garanto-lhe isso. Fui, bebi mais, conversei, gritei, dancei. De que me servem essas coisas se o efeito é passageiro? Ao mesmo tempo que é tudo de que eu preciso em determinado momento, é tudo o que eu nao quero precisar em outro. Voce apareceu. Eu já não conhecia mais, já nao queria mais, já nao precisava mais. O tempo foi passando. Um beijo aqui, outro ali. Onde estavam meus sentimentos? Por que eu precisava deles? Não queria nada a nao ser ter tudo e todos. - Voce só pode falar comigo, voce não pode ir ali... Saia! Tres minutos eram o suficiente pra eu jogar meus brinquedos fora - mas também acho que os brinquedos brincavam comigo. Não há outra coisa pra se fazer a nao ser jogar com o alcool, o cigarro e as pessoas. Aprendi aos poucos a tornar tudo isso a minha alegria semanal. Mas voce estava ali. O passado nao ia simplesmente desaparecer da minha frente. Voce nao ia deixar assim. E eu tambem nao queria isso. Sentei-me - de proposito. Havia milhões de lugares, milhões de sofás (a vantagem de estar bebado é sempre conseguir ver tudo em triplo). Eu nao podia sentar em qualquer um, eu precisava daquele lugar; e por sorte - ou destino - ele estava vazio, esperando-me. Sentei. Bebi mais. Aquilo que fez eu te perder, agora era meu maior alívio, minha salvaçao. Bebiamos juntos. Agora bebíamos. Eu era tão inocente, tão 'limpo'. Agora minha boca estava mais suja que a sua - se isso for capaz. Minhas veias estavam exalando um cheiro alcoolico. Mas quem se importava? Eu só conseguia sentir o seu cheiro, olhar nos seus olhos. Por que tudo aquilo precisava começar de novo? Alias, tudo aquilo vai começar de novo? De qualquer jeito, não haverá mais sofrimento - pelo menos da minha parte. Cresci - até demais. Amadureci. Aprendi que as coisas apenas vão e voce nao pode ficar lamentando eternamente. Eu estava bem. Eu estou bem. E vou ficar bem. A minha felicidade não depende mais da sua. Ao mesmo tempo que não me desliguei, sinto-me totalmente livre para dizer adeus e partir. Sem arrependimentos - talvez. O que interessa é que eu sou mais dependente químico do que seu dependente - e acho que isso é bom. A bebida não vai me trair, não vai me fazer chorar... não vai me fazer feliz por inteiro. Mas o amor vai? Não quero mais coisas instáveis e inconstantes - já basta eu. Eu quero acreditar, mas esse medo nunca vai passar. E ah, não pense que eu estou morrendo, não estou. Já pedi pra procurarem meu coraçao, mas só me devolveram parte dele. É a unica parte que sente, o resto não o faz. Costumo mergulhar essa parte que está em mim no formol - até o talo. Assim, não sinto mais nada. Não sinto mais dor, não sinto mais amor. Só sinto alegria. Não felicidade. Quer saber? Talvez felicidade nem exista! Mas não, não acredite em mim. Continue procurando-a. Mesmo que não ache, procurar é o suficiente. Esperarei.

sábado, 24 de outubro de 2009

no title.

sábado, 24 de outubro de 2009 0
É a primeira vez. Voce seria capaz de adivinhar de quê? Acho que no final voce terá alguma noçao sobre o que eu quero falar. Num mundo de fantasias. O mundo ai fora pode explodir, mas quem liga? Quando se está assim, tudo o que voce quer é sair, conversar, beijar, transar. Quem liga? Tudo passa. E tenho certeza que isso passará, mas agora é isso e fim - aproveitemos. O que voce se torna quando a bebida é a sua maior alegria? Quando todo o resto não significa nada. Sua familia, seus amigos...Interromperam-me. Preciso ir - curtir o meu estado. Sem me importar com o amanha - como um eterno adolescente. Tchau.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

the only exception. (L)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009 0
Eu poderia mudar o numero daquela música que a gente ama e começar com "18 anos faz agora...", mas você sabe que somos chatos demais pra gostar desse tipo de musica. Queremos o que ninguém quer - ou o que todos querem, mas têm medo de falar. Alguns dizem que somos dificeis, mas, acho que somos apenas antissociais - quando estamos sóbrios. Simpáticos ou não, estamos juntos - SOMOS juntos. Mais do que qualquer um, não seria a mesma coisa se vivêssemos separados. Não ririamos das nossas coisas idiotas e engraçadas - por mais idiotas que sejam, elas têm estilo, pode apostar. Não cantaríamos juntos, não beberíamos juntos, não sairíamos juntos, não faríamos quase tudo juntos. Nem com a minha irmã eu tenho tanta intimidade. E ah...São só...só...UMA VIDA morando praticamente juntos. Tudo bem, como toda e qualquer amizade, tem seus pontos altos e baixos, mas não deixamos de estar um do lado do outro - simplismente porque a geografia não deixaria. O mundo tratou de nos colocar na mesma escola, no mesmo condominio, no mesmo andar, no mesmo destino. Nossa! Não me xingue de besta agora, só estou sendo um pouquinho romantico, nao me xingue de tosco! Tã flãnu prá nã min xamá di bãbo. HAHAHAHAHA Primeiro post humoristico do meu blog - é pra se parecer a little com o seu. Foda-se! Nao vou seguir as regras aqui, voce merece que eu extravase! /negra *minusculo* Ahhhhhhhh! Mesmo voce tendo um humor irônico e meio sádico, te amo do mesmo jeito! Não importa o que voce faça... Mesmo com as palavras mais ácidas, os comentários mais sórdidos... Nada importa! Meu amor consegue ser maior que isso - don't ask me how, bjs. A gente se entende tanto - pessoalmente, no telefone, ate no msn. Voce consegue entender o que eu quero dizer, mesmo que eu não faça a minima ideia de como falar. E vice-versa. A nossa convivência se tornou tão intensa, que somos quase um só! - Menos, madden! (É isso o que voce me diria agora? Ou apenas falaria "Ahhhhh ta"? Talvez um "Nããããããão"? Enã? Ah! Te entendo, mas nao consigo te decifrar completamente. Tenho um pouco de medo do que eu ainda não sei sobre voce! /MEDO /lady /TENSO /NEGRA *maiuscula*. "/AVIDA" daqui a pouco. Mas ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, te amo. Choro um pouco quando voce fica away from me e fico com muito miss you. Nossa, cara! (oi espeto) Voce não faz ideia, eu gosto tanto de fazer as coisas com voce - quando voce está de bom humor, senao prefiro nem olhar na sua cara /prontofalei. Chata! Mas eu suporto - acho que vale a pena um pouco. A minha recompensa é maior pdpd Saudades! AHAHAHA
Sei la, só queria que voce soubesse que eu te amo e que eu quero passar mais uns 180 anos do seu lado. Como não vamos casar, vamos ser obrigados a ser VELIOS NA BALADA - bebadros, fumantes, drogados e prostituidos. But who cares? Seremos mais felizes do que esse bando de homem/mulher corno. Ah! O que importa é que ficaremos juntos pra sempre *pra sempre meu principe*. Beijos, te amo! E nã min venha com lágrimas, cold girl.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

no air.

terça-feira, 20 de outubro de 2009 0
Sempre tive uma péssima memória, mas as suas são inesquecíveis. Mesmo que eu não me lembre o que eu fiz ontem à tarde, vou me lembrar daqueles telefonemas, daqueles sorrisos, daquelas noites, daqueles lugares, daqueles beijos, daqueles olhares. Por mais longe que eu vá, sempre os levarei. Mesmo que esqueça temporariamente, uma hora ou outra eles virão a minha mente - como o fazem agora. Por que estou pensando em você? Simplesmente porque voce é o meu passado mais presente. Mesmo que eu não sinta mais nada, o que passou não passou. As lágrimas, as milhões de lágrimas que cairam após aquele 'terminou'. Uma semana de lágrimas. Um ano de sofrimento. Toda vez que eu pegava meu celular na mão e tentava me enganar, dizendo-me que eu havia esquecido seu numero, ele saia automaticamente; eu tinha que, desesperadamente, apertar o botãozinho vermelho pra não completar a ligaçao. A minha vontade era de fugir, te sequestrar e te obrigar a ficar comigo - mesmo que você nao quisesse, mesmo que fosse impossível. Eu sentia que voce me amava, mas a maturidade não era uma coisa que fazia parte da sua rotina. Eu queria te fazer crescer, mas, no fundo, sabia que não era o melhor. Eu precisava crescer por você. Cresci muito - até demais. Cresci com medo, não nego; mas cresci forte. Sou forte. Tá, nem tanto. Voce sempre foi uma grande ferida e não sei se está totalmente cicatrizada. Nao sei se sinto falta de amar como eu te amei ou sinto a sua falta. Ainda prefiro ficar com a primeira opçao. Não canso de repetir pra mim mesmo que era uma coisa tão única, especial, sincera e pura. Trocaria tudo pelos meus sentimentos por você, sem dúvidas. Voce os jogou fora - e alguém disse que fez errado? Pelo contrario. De uma forma ou de outra, era o que tinha que ser feito - eu acho. Ahhh! Mas eu me lembro o quão tolo eu fui, acreditava cegamente, não queria enxergar o fim. "Isso há de ser um pesadelo e eu hei de acordar." Acordei - mas aquilo não era um pesadelo. Apesar da vida parecer um pesadelo às vezes, ela não o é exatamente. Acordei daquele mundo sem luz em que eu estava vivendo; mas sem você, as luzes não estão totalmente acesas. Ainda tenho medo. Por que voce não volta? Eu não quero! Só quero ficar com as lembranças, as recordaçoes, as dores. Remoer um amor passado pode ser mais intenso do que viver um atual. E esse, com certeza, ficará gravado. E toda vez que eu beijar o nariz de alguem ou ouvir as nossas músicas, estarei pensando em voce. Mesmo que nao mereça, mesmo que nao entenda, mesmo que não saiba, mesmo que nao viva.

domingo, 18 de outubro de 2009

dark moon.

domingo, 18 de outubro de 2009 0
Olho lá fora. As grades não são o suficiente pra esconder o que há. Há o mundo, mas agora não há nada. Só consigo ver uma luzinha brilhando lá no fundo - o resto é escuridão. A lua deve estar escondida atrás de uma nuvem qualquer. Será que ela ter vergonha de mim? Eu fui sempre tão seu amigo, por que teria? Na verdade, já fomos mais que amigos - namoramos. Mas não conte a ninguem, ela deve se envergonhar de namorar alguem assim...como eu! Eu a amei tanto, mas passou. Larguei-a e também a trai. Fui tão malvado, não acha? Pois não há arrependimentos - só há escuridão. Ela insiste em brilhar, às vezes. Aparece, esconde-se. Decida-se. Ou voce ainda me quer ou não. Não precisa responder, está nos seus olhos que voce me deseja - por quê não desejaria? Sempre fui tão bom com voce, sempre te amei. Mas voce sempre me irritou, pequena lua, sempre. O amor era imenso, a raiva estava em crescimento. E aos poucos, como numa gangorra, um tem que subir pro outro descer. E foi assim: o amor caiu ao chão, lambusou-se inteiro de areia, enquanto a raiva ficou lá, estática e salva, imóvel e duradoura. Meses já se passaram, voce ainda não sabe se cederá lugar para o sol brilhar, insiste em duvidar. Enquanto isso, a raiva ainda te admira de longe - agora, de cima do escorregador. Quando ela ameaça descer, voce ressurge e a faz olhar fixamente para o seu brilho que já não está mais tão brilhante. Voce não brilha mais, mas não conheço outro nome para chamá-lo. O brilho apagado transforma-se em que? Escuridão? Voce não está tão escura assim - o mundo visto da minha janela é mais negro que voce. Lua, deixe o sol brilhar agora. Está na hora de amanhecer. Os japoneses vão morrer de insolação. Não que eu me importe - os japoneses nunca foram um interesse meu. Mas a minha janela quer algo claro - aquela luz longinqua não basta. As minhas grades querem aquecer-se com o calor que você nao pode proporcionar. Por que voce nao vai embora, lua? Voce é tão serena, tão monótona, tão calma, tão entediante. O sol é tão imenso, tão brilhante, tão poderoso, tão forte, tão quente. Deixe-me queimar, não me importo. Só nao quero morrer de tédio na sua escuridão. Quero olhar no espelho e ver minha pele vermelha, quero deitar para dormir e lembrar que não devo ficar deitado de costas à beira de uma piscina. Quero sentir alguma coisa. E voce fica ai parada, sem fazer nada, sem dizer nada. E ainda quer contestar dizendo que o sol também não fala. E eu respondo-lhe: E um ser daquele precisa falar, insignificante lua? Ele é tudo por si só, uma boca seria indiferente. Ele irradia, ilumina. E você? Insiste em não fazer nada. Suma, ser minúsculo. Quero que o mundo consiga ver meus olhos sob a verdadeira luz, que eles enxerguem minha alma, minhas qualidades. Voce só consegue apontar meus defeitos, mas continua me amando. Confesse! Voce só faz isso para eu continuar dependendo de voce, não é? Pois eu não dependo - nem um pouco sequer. Estou te expulsando, literalmente. Saia do meu céu. Deixe-me voar sem ter que me preocupar com a sua presença. Quero livrar-me de você. Vá tentar brilhar em outro lugar. Duvido muito que consiga, mas vá. Deixe-me aqui até as seis da manhã, esperando pelo meu novo amor. E se ele não vier, não tem problema. Eu só quero esperar e esperar. Esperar até que ele chegue. E se não chegar, não importa também. Não a terei mais aqui e isso bastará para que eu esteja em paz. Esperarei e esperarei. O sol há de vir!



Moon, set me to earth.
I cannot breathe anymore.
Sun, gimme your brilliance.
I cannot shine anymore.

So take my body to another place
Away from the darkness
Take my pain away, take my pain.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

roller coaster.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009 0
Quero ser rico e pobre. Sinto-me tão instavel. Quero ser milionário, comprar carros, roupas, apartamentos, comprar o mundo. E de repente, quero ser mendigo - mendigar por comida, mendigar por atençao, mendigar por amor. Sinto-me inseguro. O mundo sempre desmorona quando estou cheio de esperanças, mas também sempre se reergue quando estou na escuridão. Sinto-me incapaz. Não sei se conseguirei lutar até o fim contra toda essa instabilidade, essa falta de vontade que me vem às vezes. Sinto-me um derrotado por não seguir sempre em frente, sorrindo e cantando. Quero beber, fumar, drogar-me, suicidar-me - sei lá. Quero o pior, depois amo a Deus sobre todas as coisas. Sinto-me estranho. Quero perder-me por esse mundo, vestindo roupas esfarrapadas, sem preocupar-me com nada. Sinto-me frágil. O primeiro vento que sopra me faz querer desistir, parar. Sinto-me forte para um garoto de 18 anos. Luto pelo que eu quero. Luto, luto muito. Mas e quando eu nao consigo? - Olá, senhor vento, derrube-me. Faça-me não querer mais nada a não ser o vazio. Sinto-me escritor mesmo sem poder escrever nada. Sinto-me cantor mesmo sem voz. Sinto-me ator até quando não estou atuando - eu nunca estou atuando. Não quero decepcioná-los, mas não posso seguir fingindo. Sinto-me falso quando tento parecer melhor do que eu estou ou quando tento parecer triste enquanto estou radiante - isso é falsidade, de uma maneira ou de outra. Sinto-me tão intenso quando estou bêbedo. Sinto-me como se nada pudesse ser tão ruim assim. E qual é o mal nisso? Algo que te faça sentir bem não pode ser de todo mal. Drogas? Sinceramente, não deviam ter esse nome. Se fossem realmente umas 'drogas', não haveria milhões de pessoas usando. E não, eu não uso, apesar de ter vontade de experimentá-las. Minha vida vale mais que alguns gramas de pó branco, eu acho. Se eu for morrer, não quero que seja por elementos químicos que me façam sentir bem. Se eu for me matar - por que estou falando sobre isso? - quero que seja algo dramático, algo forte, algo inesquecível. Festejem meu suicídio. Publiquem nos jornais, nas revistas. Eu quero ser famoso. Não, eu não quero. Eu quero ser um mendigo, ja falei, rastejar por carinho. Sinto-me medroso. Falta-me coragem. Coragem para acabar de vez com tudo isso ou batalhar para ter o mundo aos meus pés. O fim todo mundo já sabe. E por que seria anti-Cristo tirar a SUA própria vida? A vida é sua, não? Não, a minha vida e minha alma pertencem a Deus. Mas confesso que tenho vontade de tomar dele. Ele já se preocupa com tantas mentes, por que a minha tambem? Sou novo demais, mas sinto-me velho. Sinto-me ofegante, exausto. Dali algum tempo, sinto-me renovado, cheio de vida. Odeio essas oscilaçoes dentro de mim. Como alguem pode ser tao contraditorio e cheio de altos e baixos? Sinto-me uma montanha-russa. Uma montanha russa de emoçoes. (De onde tirei essa frase? Não me lembro, só sei que se encaixou perfeitamente agora.)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

there's nothing you couldn't find.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009 0
Voce sempre acabará achando o que voce procura, onde voce procura. Mesmo que não exista, quem procura, sempre acha. Inevitavelmente, sempre haverá uma luz em um abismo profundo, basta só voce saber procura-la. E, com certeza, achará muita escuridão no céu, num dia ensolarado - uma nevem carregada sempre aparecerá. Em toda alma pura, há um demonio escondido. Em toda alma suja, há uma aurea em algum lugar. Se procura por bondade, bondade voce achará. Se procura por defeitos, é tudo o que voce terá. Nossa! Ate soa como um tipo de 'feitiço' - alguém pode afirmar que não o é? Enfeitiçado pelo outro ou por si mesmo para somente procurar o que lhe convém. Obstinado a achar a perfeiçao ou a destruiçao. Voce se limita ao que voce deseja ver. Nao sabe balencear, nao sabe equilibrar. Por que relacionamentos não dão certo? Por inúmeros motivos. Mas por essa busca incessante de um 'amor ideal'. Voce idealiza alguem e quando surge a primeira oportunidade, atribui todas essas idealizaçoes nessa pessoa. Com o tempo...KABUFT! Tudo se vai. Ela não é o que voce pensou que era. E o que voce sente? Sente-se enganado, traído. Mas a culpa é dela? Não! A culpa é inteiramente sua (minha também). Voce nao tinha o direito de querer saber tudo o que a pessoa era sem conhece-la. Nao quis saber dos defeitos, apenas atribuiu-lhe qualidades e mais qualidades. E a personalidade dela? O que isso significa pra voce? Significa que voce deve ama-la por ela, nao pelo que ela é nos seus sonhos. O real 'eu' sempre vai acabar surgindo, cedo ou tarde. Cuidado! Nao se apoie em alguem apenas pela oportunidade de apoiar. "A ocasião faz o ladrão". A vulnerabilidade e a necessidade também, acredite.

isn't something missing?

Eu sempre me cobro demais. Nunca está bom o suficiente. Mas não é assim que tem que ser? Quanto mais voce se cobra, mais tem de si mesmo. Ou não? Quanto mais voce se cobra, mais triste voce fica por nunca atingir os seus objetivos por inteiro. A parte alcançada, por maior que seja, não é o bastante para me alegrar. A parte que ainda falta sempre será mais intensa, sempre. Mas por quê? Não podiamos nos contentar com o que conseguimos por nós mesmos? O inalcançável é sempre maior forte. A grama do vizinho é sempre mais verde. Egoístas e invejosos - é o que somos. Fracos. Eu me sinto tão fraco por nao me alegrar com o meu próprio esforço. Meu mérito é enorme, eu tenho isso na minha consciencias. O meu inconsciente não me deixa apenas pensar nisso, ele insiste que eu pense na falta que o resto me faz. Adiantaria eu pedir pra ele parar? Sempre terá algo faltando, algo impossível. Sempre.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

time, it needs time.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009 0
Agora que tenho o tempo inteiro para escrever, faltam-me palavras. É sempre assim. O ócio me corrói e não me deixa dizer o que eu quero. A preguiça é tanta que acaba dominando tudo o que há aqui dentro e eu só consigo dormir - mesmo acordado. Quando mais cedo eu acordo, mais disposiçao eu tenho. Quanto mais eu durmo, mais eu quero morrer. Acho que não sou o único que não gosta de ficar conversando com o Tédio - ele me deprime. Mas agora, que eu posso escrever e escrever incansavelmente, a mente não estará igual. Repetiçoes rondarão-na e ela nao será capaz de se livrar tão facilmente. Quanto menos eu tenho pra fazer, menos eu faço. Parece que sinto uma imenda necessidade de estar atordoado de coisas para fazer... As coisas fluem tão bem e tão rápido. Talvez eu funcione sob pressão, talvez eu só deixe as coisas para depois por ter tempo de sobra e acabo não fazendo nada. Talvez eu escreva mais agora... Acho muito dificil, mas quem sabe? Talvez eu pare um pouco, escreva menos, escreva pior. Quem sabe? Deus sabe. Ele sempre sabe.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

read and don't speak.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009 0
Estou bem o suficiente pra dizer que os meus livros são tudo de que eu preciso agora. Eles não me enganam, não deturpam a minha mente. Está certo que as palavras, às vezes, embaralham-na e que meus olhos ficam cansados de tanto ler, mas eles são verdadeiros. Os livros são aquilo e pronto. Mesmo com alguns significados subentendidos, eles não deixam de ser aquilo. Eles querem se mostrar, querem contar-lhe sobre o mundo, sobre eles. Páginas e mais páginas de histórias incríveis - ou entediantes. De qualquer maneira, eles são sinceros, dizem-lhe o que voce espera ou precisa. Afinal, ninguem lê o que não quer - não com tanta frequência e intensidade. Eles influem nos seus pensamentos, mas só porque voce quer. Nenhum livro sai gritando, implorando pra entrar em voce. Ele espera, pacientemente. Diferente de um cachorro querendo passear, que não para de latir e pular nas suas pernas. Diferente de um bebê implorando por colo ou comida. Ele consegue tudo o quer quer, mesmo sem pedir. Por que eu personifico um livro? Talvez porque ele seja mais leal que um humano, talvez minta menos, seja mais coerente, menos contraditorio. Nossa, às vezes eu penso odiar as pessoas, e voce deve ter a mesma impressão. Não odeio, apesar de ter todos os motivos para isso. Insisto no amor - por ingenuidade ou necessidade, não sei bem. Mas o amor aos livros deve ser realmente eterno. Não que eu ame ler, mas as palavras que eu vejo soam muito melhor do que as que eu ouço diariamente. O silencio do livro fala mais alto e mais claro do que qualquer grito de qualquer ser vivo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

think enough to understand.

terça-feira, 6 de outubro de 2009 0
Voce pode tentar ao máximo dizer que é sempre voce, que nunca é influencido por alguém. Perdão, mas inevitavelmente, estará mentindo. Querendo ou não, o contexto histórico influenciou nossos avós, nossos pais, nosso antepassados de uma maneira em geral (Nossa odeio texto com teor histórico, paremos por aqui). O ambiente em que vivemos influencia-nos, as pessoas em volta, até mesmo os espíritos. Voce não acredita? Azar o seu, sinceramente. Eles vão continuar o influenciando. Os atos dos seus amigos, as atitudes dos seus pais - as puniçoes, o tratamento: tudo isso o influencia mais do que voce imagina. Voce não é o que é por simplesmente ser - você é o que o fizeram você ser (pelo menos uma grande parte). Todos os seus pensamentos não são seus, são o que eles o fazem pensar. Ja pensou nisso? Provavelmente não. Eles nao querem que voce pense que é manipulado. Mas eu sei. Por quê? Não sou melhor - não mesmo. Apenas penso demais - D E M A I S ! Sabe o que é andar pensando no que voce vai escrever? Viver em funçao das suas palavras. Pensar em cada gota que cai do céu. Por que ela cai, por que ela não sobe? Eu fumo rarissimas vezes, bebo frequentemente, estudo bastante e penso excessivamente. Qual o meu problema? Não há problema nisso. Não há problema em querer descobrir o que eu sou e por que eu sou. O que você é e por que voce é? Odeio ter que conversar com você, mas, às vezes, apenas sai. Preciso expandir minhas idéias - um tanto quanto estranhas - para o mundo. O mundo? No máximo tres pessoas que lerão isso. Mas se as afetarem o quanto eu espero que afete, já estou satisfeito. Só quero que as pessoas passem a pensar no que eu quero que elas pensem - aliás, se o mundo influencia demais, por que eu não posso ser o mestre das influências?

domingo, 4 de outubro de 2009

what does it mean?

domingo, 4 de outubro de 2009 0
Amor. O que isso significa pra você? Será que voce realmente entende o que essa palavra quer dizer intimamente aos seus ouvidos? Não há aparência que mude, não há atitude que destrua, não há nada que o faça parar de senti-lo. Não vou chegar e jogar tudo na sua cara, falar que voce não entende nada disso, porque talvez eu tambem nao saiba - talvez nem queira saber ou talvez queira e nao consiga. É necessário pureza e nao acho que a tenha em sobra. Apesar de sempre querer sair espalhando meu 'Eu te amo' pelo mundo, não estou sendo sempre sincero, no fundo. Eu sinto sinceridade ao falar, mas lá dentro, minto pra mim mesmo. Não é possível tanto amor assim, alguma coisa está errada. O amor era pra ser eterno, não passageiro como os atuais. Que tipo de relação as pessoas estão tendo hoje em dia? Imagem, fama, glamour, popularidade, perfeiçao, beleza. O que mais elas buscam? Sexo, dinheiro. E o que mais? Infinitas coisas futeis e despreziveis. Elas buscam tudo menos o amor - o verdadeiro. Este, que deveria estar em um pedestal, só serve de trampolim para alçar voos 'maiores' - com certeza ser rico e popular é um enorme voo. Não que eu nao queira, nao que eu menospreze. Pelo contrario, às vezes, é tudo o que eu quero. O amor é complexo demais pra ser conquistado por meros humanos - penso em desistir de alcança-lo. Só estou a falar sobre o amor, não estou sentindo-o. Será que um dia irei abraça-lo de nov... De novo não. Será que algum dia eu ja soube o real significado? As aparências, as brigas, as imperfeiçoes, as peculiaridades não foram mais forte que o 'tal amor' que eu sentia? Já disse que ele deveria ser imortal, mas um simples desgaste fe-lo ir embora rapidamente. Fique com a fama, enquanto eu fico esperando pelo amor. Mesmo que ele nunca chegue, mesmo que ele não exista, mesmo que o amor que eu espero seja idealizado demais. Só o fato de querê-lo já me faz sentir melhor - e isso é tudo o que eu preciso agora.

sábado, 3 de outubro de 2009

try!

sábado, 3 de outubro de 2009 0
Quem foi que inventou que uma noite em casa é uma noite desperdiçada? Ficar na sua cama, pensando de olhos abertos, olhando para o teto, às vezes, é a melhor coisa a se fazer. Voce começa a enxergar as coisas de uma maneira diferente - totalmente diferente, diria até melhor. Voce vê que as coisas não são tão complicadas quanto parecem, que o seu futuro não depende de ninguém mais a nao ser você, que você deve seguir conselhos, ignorar as ofensas e aproveitar todas as oportunidades. Alguem disse que é facil? À noite, no meu quarto, tudo pareceu simples demais e espero que não seja tão duro, de qualquer maneira. O que eu não posso é deixar tudo isso ir embora, não posso abrir a mão e deixar tudo escapar entre os meus dedos. É só acreditar, sonhar e se empenhar - o resto é lucro.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

magnet.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009 0
Qual o antônimo de ímã? Ahn? Desde quando substantivos têm antônimos? Pois se ‘imã de pessoas’ tivesse, eu, com certeza, seria-o nesse momento. Sabe o que é querer ter todos aqui perto de você, mas não querer ouvir uma palavra sequer? Eu realmente não os quero perto. Talvez eu esteja precisando de um momento pra mim – eu não me suporto por muito tempo. Sinto-me tão sujo e tão limpo. Como se tudo que eu fizesse fosse errado, mas fosse necessário. Devo estar fazendo o certo de uma maneira errada, não sei explicar – nunca o sei. Não estou com tempo de sobra pra pensar sobre a vida, mas é quando eu menos tenho tempo que eu mais penso. Parece que as palavras fogem de mim no ócio – acho que elas só querem me atormentar. As palavras fogem no ócio e as pessoas...? Fogem quando? Elas fogem ou sou eu que as afasto? Ímã humano – por querer, sem querer. Consciente.

God will guide my way.

Eu, que costumava sair sem me preocupar, que costumava andar pelas ruas sem medo de levar um tiro, uma facada ou um beijo, já não consigo segurar o medo do céu aberto. Cada passo largo e apressado revela um pouco do receio de estar ali. E toda rua que eu atravesso, quase sendo atropelado, sem olhar para os lados, é uma fase que eu pulo, são segundos a menos de vida. A morte sempre ameaça me encontrar, mas eu sempre dobro a esquina, tentando evitá-la. Até quando conseguirei me esconder? E se, por um acaso, eu deparar-me com uma placa 'Rua sem saída', para onde devo correr? Não tem problema se eu nao achar uma rotatória pra fugir, faço um acordo com a morte. Ela me deixa e eu prometo encontrá-la na proxima estaçao quando der, quando eu quiser. Quando Deus quiser.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

guilty pleasure.

terça-feira, 29 de setembro de 2009 0
Inconscientemente bêbado - é como se sente um ser excitado. Por pior que voce seja, sempre dará um bom caldo quando estamos necessitados. Qualquer buraco serve pra preencher o vazio da nossa alma. Prazer. Sexo. Libertinagem. Logo voce está uivando pela casa inteira. Subindo pelas paredes, gemendo, gritando. Tudo parece nao existir. O amor se torna tão invisível quanto a Aids. Onde está o lubrificador? Não há nada que saliva nao resolva. Mas não precisa, litros logo escorrerão pelo seu corpo suado. Litros de um líquido que traz vida e ao mesmo tempo mata. Pecado. Fecundação. Como separar o bem do mal? Seus cabelos estão bagunçados, mas quem se importa quando sua mão está dentro da minha cueca? Todos os princípios e morais estão indo ralo a baixo. Enquanto eu deveria penetrar na sua mente, penetro apenas no seu corpo dormente. Estou no seu coraçao? Não precisa responder, estou somente na sua parte úmida.
"Seus traseiros são lindos" é o melhor elogio que voce consegue receber. Mas o que voce esperaria agindo como um animal? Que eu elogiasse seus belos olhos ou a sua facilidade com as crianças?
Foi! O que estamos fazendo juntos? Vá para a sua casa, estamos terminados. Não tente simular arrependimento, voce sabia que ia se arrepender e mesmo assim o fez. Tudo se encerra numa abrupta jorrada sempre, isso não é novidade pra você - nem pra mim. Vá embora! Não quero precisar te abraçar sem sentir tesão. De que serve um beijo sem as mãos dentro da sua blusa? Seus cabelos não foram feitos para receber carícias, eles pedem para ser puxados com força. Sua mão pede muito mais do que a minha, sua boca também.
Vulgar. O corpo fala muito mais alto que a alma, mas quem eu sou pra tentar abafar o som do meu corpo? De que vale a alma se ela não pode ejacular? Só o corpo pode ser tudo o que quiser, ter tudo o que quiser. O corpo conquista, a alma afasta. O corpo enriquece, a alma padece. O corpo vive, a alma repousa. O corpo peca, a alma sofre. Ate quando o prazer ficará sobre os sentimentos? Sentim...O quê? Prazer!

myself.

Não sei se é excesso de futilidade ou falta de interesse. Será que é uma busca incessante por perfeiçao ou apenas por um encaixe? Eu nao possuo as respostas das minhas perguntas - não ainda. Quando eu penso estar me tornando alguém menos apegado às coisas materias e à futilidade do mundo... Quando eu penso estar pouco me importando com a beleza exterior, lá vem o peso de consciencia por olhar somente fora. Mas também não serei extremamente crítico comigo mesmo: se a alma alheia brilhasse tanto assim, não teria motivo pra eu querer a beleza superficial. Ou teria? Sinto-me fútil, incapaz de achar alguém pra mim. Ou é futil demais ou é feio demais. Ou quer demais ou quer de menos. Será que ninguém nunca ouviu falar em equilibrio? Talvez eu nao tenha ouvido, talvez eu nao saiba nada da vida, talvez nem queira saber. Nao quero saber, nao quero viver. Estou cansado, meus pés estão fatigados - literalmente - de tanto andar. Mas não vou parar, nunca vou. Só aos vinte e sete. Por enquanto, vou apenas me empenhar em ser uma pessoa melhor pra mim mesmo, nao pelos outros. Eles são ingratos. Nao que eu nao seja, mas pelo menos a minha propria gratidão espero ter de mim mesmo. Espero ser recompensado por tentar me fazer feliz.

domingo, 27 de setembro de 2009

hide and die.

domingo, 27 de setembro de 2009 0
A constituiçao federal é clara: O anonimato é VEDADO. Nao há motivos para se esconder atrás de suas palavras - mesmo que essas palavras sejam as mais vazias possíveis. Atirar para todos os lados, tentando fazer todos sangrarem. Ninguem sangra. Seus tiros são em vão. Que tiros? Sua arma é de brinquedo, o gatilho está emperrado - nem água sai mais. É sempre tão seguro de si quando tem seu bando em volta, sempre tão 'perverso' quando tem uma barra de saia pra correr. Prepotente. Não, voce não é nada. Voce mal foi gerado e foi mal gerado. Por que a deformação é interna e externa? Mal saiu de onde nunca deveria ter saído. Tão critico, tão cheio de si - tão insignificante. Deve ser por isso que se sente assim, rejeitado, excluido, marginalizado. No seu mundo imaginário, voce deve ter o seu súdito, mas a verdade é que ninguém te teme, ninguém te suporta. Faz questão de gerar ódio, mas e se eu dissesse que não tem como sentir nada? Voce é uma criança. Uma criança abominável, mas uma criança. Apenas vire para o lado, abrace o seu cobertorzinho e durma. O mundo não vai ser obrigado a te tolerar pra sempre. Quem procura, acha.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

friend of time.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009 0
Prepare-se para ouvir sobre o tempo - sempre o tempo. Nao sobre o tempo úmido e quente, mas o tempo que nos faz aprender, que me fez aprender. Fez-me aprender a mandar um pouco no meu coraçao, a nao entrega-lo tão facilmente. Fez-me aprender que eu nao posso gostar de quem nao gosta de mim - o tempo evita a minha dor e quando nao consegue evita-la, logo faz ela ir embora. Eles são grandes amigos, andam sempre juntos. Quando o tempo se vai, rapidamente - ou lentamente -, a dor o segue. Não importa o quando demore, a dor, no final, vai acabar correndo atrás dele. E quando se encontrarem, tudo ficará em paz. De mãos dadas, não os veremos - nem o tempo decorrido, muito menos a dor vivida. Eles se perderão. O resto ficará. O que é realmente nosso nem o tempo leva. Nunca apaga. O que é seu não faz amizade com o tempo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

love song.

terça-feira, 22 de setembro de 2009 0
Como eu queria escrever uma bela canção de amor agora. Seria capaz de escrever versos infinitos. Um dia, todo esse amor aqui guardado servirá pra alguma coisa. Queria que esse dia fosse hoje, só pra eu dedicar tudo isso a voce - quem é voce? Dedicar todas as doces palavras que estão implorando pra sair, porém não saem por nao possuirem destino certo. Elas são importantes demais para serem lançadas ao vento, rumo ao nada. Elas precisam ir. Mas você insiste em mantê-las aprisionadas. Aqui dentro, elas não significam muita coisa, só geram dor. Elas lutam pra se libertar - mas tudo o que conseguem é arrebentar-me por dentro. Por mais que elas tentem, não vão conseguir se não tiverem as chaves. A grade é de aço ou metal, já não me lembro mais. A força nunca venceu a sabedoria. Enquanto não se conciliarem com a mente, elas não vão encontrar o lugar a que realmente pertencem. Elas pertecem a mim - mas deviam pertencer a voce. Mais que isso, deviam pertencer a nós.
Sinto-me como se já tivesse falado tudo isso aqui antes. Não é novidade que sou repetitivo. Não sei como você ainda lê isso. Só voce lê isso! Lê e não entende, aposto. Mas não o quero também. Só quero que entenda que as palavras precisam tomar o caminho delas e logo. Elas precisam sair e ir. Elas precisam ser livres. Elas precisam de voce.
Onde está minha bela canção de amor?

childhood.

As coisas mais simples me dão uma vontade imensa de escrever. Hoje a minha inspiração é um chiclete. Não qualquer chiclete. É um chiclete de tutti-fruti com bolinhas coloridas em volta. Daqueles que dá vontade de comer vários. Daqueles que dá vontade de voltar a ser criança. Eis a minha inspiração: as minhas lembranças. Como já deve ter lido, não tive uma infância maravilhosa, mas não posso reclamar: ela me fez ser o que sou hoje - não me refiro só a minha personalidade, mas sim a minha suposta força. Mas saudades sempre existem. Saudades de me sujar inteiro com o sorvete – como se agora eu saísse ileso. Saudades de brincar na areia, de me esconder e querer fazer xixi, de ter medo de contar até cinquenta e sair pra procurar. Saudades de quando eu nao tinha responsabilidades - escovar os dentes era demais pra mim. Saudades de não ter que se preocupar com o futuro - só com as brincadeiras que eu inventaria no dia seguinte. Saudades de não ter que parecer bonito pra conquistar as pessos - a minha alma fazia isso por mim. Saudades dos sorrisos sinceros, dos tombos, dos arranhões. Saudades até das brigas infantis, dos choros por nada, das pirraças, da minha enrolação pra comer meio prato de comida. Saudades do meu leite com nesquique de morango com o pózinho que insistia em não se dissolver por completo, dos meu desenhos animados pela manhã, dos meus presentes do dia doze. Saudades de não ter que beber pra ficar feliz, saudades de odiar cerveja. Como eu sinto falta de ter uma familia unida, grande - tá, isso eu nunca tive, mas sinto falta mesmo assim. Falta de jogar meu super nintendo o dia inteiro e morrer de alegria quando eu 'zerasse' uma fita. Saudade de quando a palavra 'fita' significa realmente 'fita'. Seja fita de video-game, VHS ou os simples tapes com as historinhas pra dormir. Saudades do meu estojo gigante do mickey com milhões de cores e canetas. Saudades da minha Barraquinha do Gugu - o máximo que consigo agora é uma barraca armada. Saudades da minha inocência, da minha pureza. Falando em limpeza... Saudades de varrer o chão com a minha mini-vassoura e pensar que limpei a casa inteira.
Ah! São infinitas saudades, mas infelizmente, são coisas que não voltam mais. Só as revivo de vez em quando. Sinto-me criança. Sinto-me adulto. Sinto-me uma sanfona. Saudades da minha infancia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

erase my dreams.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009 0
Por que há sonhos que nem lembramos ao acordar e outros que parecem tão real e quando acordamos queremos vivê-los de verdade - ou, nem em sonho, passar por aquilo de novo. Ultimamente, ando sonhado demais - enquanto durmo. Acordado, ando sem sonhos. Ando de estar e ando de seguir. Continuo em frente - totalmente sem sonhos. Sem sonhos, porque o que eu levo comigo não são sonhos - são apenas vontades impossíveis. Adormecido - não como a Bela, porque ela dorme tranquilamente -, tenho sonhos conturbadores, violentos, sarcásticos. Será a minha personalidade se revoltando contra a minha mente, tentando me enlouquecer? Outras noites, ela parece dar uma trela. Uma trela totalmente aparente - meus sonhos doem mais quando são bons. Minha mente faz-me pensar que está tudo certo, que eu estou bem. Acordo e cadê? Os sonhos viraram fumaça e caio de novo na minha realidade. Não que ela seja péssima, mas preferia voltar para o meu mundo de fantasias - e quem não?
Não quero descobrir um novo mundo toda noite. Não quero saber como seria se acontecesse isso ou aquilo. Os sonhos deviam tornar-se realidade - pelo menos os bons. Quem já nunca ouviu essa frase? Clichê. Odeio clichê. Torno-me clichê por odiá-lo. Mais clichê por falar que sou clichê por odiar clichês. Enfim, acordo.

sábado, 19 de setembro de 2009

love waits.

sábado, 19 de setembro de 2009 0
Por que sempre que eu conheço alguem e penso que é especial nunca é? Sabe aquele 'amor a primeira vista' - que na verdade não é amor. Nunca é amor. É apenas uma vontade de ser amor, de amar. Um deslumbramento, um encantamento que com algumas palavras já se acaba. A luz se apaga. O amor acaba. Que amor? Não é amor - é apenas vontade. Uma disponibilidade sem possibilidade - sabe o que significa? Creio que não. Existem raríssimas e pouquíssimas pessoas dispostas a isso - e por que diabos eu a encontraria com dezoito anos?
Como o amor, tudo isso vai ser breve. O amor é breve - ou deveria ser. Amor eterno não existe. Amor - por ser amor - é eterno.
Talvez as palavras o traga pra mim, talvez o afaste - talvez não afete. Talvez o amor esteja aqui - o amor está aqui - esperando.

bitter middle.

Eu aumento o som pra evitar as vozes que insistem em me falar o que eles querem. Não quero uma familia, nao quero filhos - não por nao gostar de crianças, sim por não ter um estrutura pra ser o alicerce de alguem. A droga, a musica, a fama, o alcool: tudo isso parece ser tão mágico. Um grande escape pra um covarde como eu. Sinto-me um covarde agora. Um covarde por não poder lutar pelos meus sonhos - não por falta de vontade, mas por falta de armas. Como eu queria ser digno de um verdadeiro amor eterno. Preciso tanto da pureza. Sinto-me sujo. Por que eu nao nasci judeu? Queria ser limpo de alma, queria ser sóbrio o tempo todo, lúcido. Sinto-me pecador. Sou pecador. Não me importo, só não gosto de estar no meio. O topo ou o fim do poço me satisfazem. Subir ou cair. Odeio o intermediário. Ser ou nao ser. O 'mais ou menos' não me convém. Amar ou odiar. A indiferença não me agrada nem um pouco. Gosto de ser notado, de chamar atenção. Gosto de passar despercebido. Tudo ou nada. Ser simplesmente visto não é do meu agrado. Conheça-me ou não. Importe-se ou não. Não fique entre os dois - nunca.
Já pensei em sumir de tudo. Já comecei a desaparecer. Voce pode não ter percebido, mas meu brilho está se apagando - se é que havia algum. Estou na transição. Mude ou não. Sempre estou no meio. Sou tudo e nada ao mesmo tempo. Sei muitas coisas, mas são só conhecimentos superficiais. Não seria melhor aprofundar-se em só uma coisa? Escritor, cantor, ator, fotógrafo, famoso, comum. Por que eu quero ser tudo e não sou nada? Normal ou estranho - odeio estar entre os dois. Odeio a minha inconstância constante - ou minha 'constância inconstante', que seja.
É do ser humano ser um misto de coisas. Aceito esse fato, mas gostaria de ser um aglomerado bom ou ruim - não um aglomerado intermediário. É evidente também que alguem não pode ser de todo bom ou mal - todo mundo é o intermediário. Alguns pendem para um lado, outros para o outro. E eu? Sinto-me apenas no meio. Doce ou salgado. Sinto-me amargo. Estou no meio - de onde eu não sei, mas estou. Maldito meio. Azedo meio.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

wrong beginning.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009 0
O que eu estou fazendo? Por que estou escrevendo isso? Quem eu penso que sou pra querer fazer uma autobiografia? Quem perderia o seu tempo lendo a história da minha vida? Acho que nem meus pais – por preguiça e por medo da decepção. Mas lá vamos nós. Não! Aqui vou eu, sozinho. Escrever os meus pensamentos, ser egoísta e egocêntrico. As palavras vão sair da minha mente – por que não teriam o direito de ser só minhas? E você? Pra que quer ler tudo isso aqui? São só mais alguns dramas adolescentes de um garoto inconformado, estranho e diferente. Não vale a pena, vá por mim. Desista agora! Você não vai conseguir me decifrar – não estou falando que você quer. As minhas memórias e os meus pensamentos são difusos e distorcidos demais pra sua mente limitada. Sim, eu o julgo se eu quiser: o livro é meu, e você não é obrigado a lê-lo.Ao contrário de todos os autores, escrevo pra você não ler, escrevo pra ser incompreendido, escrevo pra mim. Já no começo, recomendo-lhe a não ler. Mas que tipo de escritor é esse? Que não quer ser conhecido, que não quer ser reconhecido? Alguém disse que eu não quero? Eu quero a fama, mas não quero que você me entenda. Isso é possível? Como serei aplaudido pelas dúvidas sobre mim? Sinceramente, não sei. Sei apenas que quero a glória, não a compreensão.
“Coitado!” – você deve estar pensando. Que tipo de imbecil começa um livro sabendo que vai ser um fracasso? Não se esqueça que o fracasso de um, necessariamente, significa a vitória de outro. Não ligo de perder pra você ganhar – onde está meu egoísmo agora? Mas o que você ganha? Já se perguntou isso? Eu lhe respondo: você não vai descobrir, portanto pare – é a ultima vez que eu peço. Não gastarei todas essas folhas tentando evitar que você entre no meu mundo. Se quiser entrar, apenas entre logo. Só não diga que eu não avisei quando você estiver insano na página quarenta e dois em um quarto tentando saber o significado da palavra ‘pai’ pra mim ou quando estiver na última, xingando-me por não fazer um livro com começo, meio e fim. Talvez eu o faça, talvez não. Também não quero ouvir reclamações sobre as minhas interrogações e travessões – não consigo me expressar de outro jeito, às vezes. Bem, se está pronto, aperte os cintos de segurança e vamos navegar juntos. Juntos? Não acho que você gostaria de viajar comigo, e muito menos eu com você. Nossos sonhos não são semelhantes, nem um pouco. Viaje sozinho e descubra sozinho os meus sonhos, as minhas peripécias, as minhas loucuras, as minhas idiotices. Não vou guiar o seu caminho – nem por um segundo. Pelo contrário, vou escurecê-lo cada vez mais, até você não conseguir enxergar nada, mas fique tranqüilo, eu também estarei cego – as palavras sempre me tornam sombrio. Porém não pense que a escuridão é eterna. A luz aparecerá, mas não iluminará – já falei que não vou guiar o seu caminho -, ela apenas ofuscará seus olhos, dar-lhe-á um pingo repentino de clareza. Não se preocupe! Logo a escuridão é total novamente e você poderá tentar continuar seguindo. Garanto que não o levará a nada, mas o seu destino é continuar sempre. Como um moribundo sedente por vida, porém tudo o que vai achar é treva. As coisas que não podem se explicar com a luz, tentarão se esclarecer no escuro – nem sempre tentar é conseguir. Minha vida, minhas tempestades, meus dias ensolarados não ficarão evidentes pra você. Quando eu estiver falando sobre meu medo mais forte, você entenderá que é meu sonho mais vívido. Já disse que não consigo me explicar como quero e que, às vezes – às vezes? sempre – nem eu me entendo. Vou insistir: pra que perder tempo comigo? Faça que nem eles fizeram, não desperdicem o tempo comigo. Eles estavam certos? Com certeza. Pra que se esforçar pra entender aquele que não quer ser decodificado? Por mais que você saiba quem eu sou, sempre vou fazer de tudo pra confundir sua mente. Não quero que entre na minha, não entre. Mantenha suas limitações longe de mim, não quero deixar elas me afetarem, estou relativamente bem sem elas. Bem? Por melhor que eu esteja, sempre haverá algo pra me por pra baixo – se não houver, eu criarei. Está bem, por melhor que eu esteja, sempre vou fazer questão de parecer pior nas minhas criações. Não é do meu feitio ficar escrevendo do quão feliz estou, ou do quão bom foi meu dia. A tristeza, mesmo que forjada, me inspira – sempre. É bom que você saiba disso antes de perfurar minhas veias com duas pedras na mão, querendo criticar. Mas se quiser apedrejar, que o faça de uma vez. Não vou implorar por sua piedade – é o que eu menos preciso, sinceramente. Sou forte agora – antes não o era e, lamentavelmente, precisava do seu dó (mas isso é outra história, paremos aqui por agora). Você já está me conhecendo demais – ou está se perdendo nas linhas? A vontade de aprofundar-se no meu ser aumenta a cada palavra ou já está esgotada? Falei pra parar. Mas eu sei que vai continuar – não por mim, mas por busca de conhecimento. É sempre bom conhecer mais sobre alguém que quer ser conhecido. Mas, espera! Eu falei que não quero entendimento. Por que ainda tenta me decifrar? Prefiro ser indecifrável a ser vulnerável. Acho que já está na hora de realmente começar, ou você prefere que eu te enrole por mais alguns minutos? Não? Você não manda. Já perdi a conta de quantas vezes mandei você parar. Você é insistente – muito! Por um lado isso é bom. Insistência é uma boa característica – se for bem administrada. Caso contrário, torna-se uma arma de raiva – pelo menos pra mim. Se eu falo ‘não’ é porque é ‘não’. Confesso: nem sempre o meu não é não. O pior é que eu quero que você saiba quando meu não quer dizer ‘estou fazendo um charme’ ou quando meu não é realmente uma negação. Quando você não sabe diferenciar, você não consegue imaginar como eu me transformo. Aliás, você sabe...você não! Só não é pior que não conseguir distinguir a minha forma irônica de falar da minha forma sincera. Não que seja fácil, mas você, por querer fazer parte de mim, deveria saber. Quem disse que você quer ser parte de mim? Teria outra razão pra você ter chegado ate aqui? Isso aqui está se tornando mais um diálogo do que uma autobiografia propriamente dita, porém quem se importa? Eu não preciso rotular meu livro, ele é meu. Não dou a mínima também se eu me contradisser durante a minha escrita, se falar uma coisa e logo falar outra completa e absurdamente diferente. Já disse que tudo isso é meu – pelo menos isso é sempre meu. Já reparou quantas vezes eu usei ‘sempre’ depois dos travessões? Sempre é uma palavra tão abrangente, tão forte, tão concreta, tão eterna, infinita. Particularmente, já me cansei dela – contraditório sempre. As pessoas costumam usá-la com tanta freqüência mesmo sem saber o real significado. Não estou aqui pra julgar as pessoas – se eu quiser, eu o faço -, mas sim para me explicar – ou me complicar ainda mais. Admito que uso o ‘sempre’ de uma forma um pouco exacerbada e infiel, mas o ‘sempre’ é sempre ‘sempre’ no momento. A situação me faz acreditar que o ‘sempre’ sempre vai durar. E aposto que com você acontece o mesmo – um ponto em comum, certo? Ou não. Não quero me parecer com você. Se tem uma coisa de que eu sempre fiz questão foi de ser único. Especial pra alguns talvez, mas sempre único. Sempre? Nem sempre. Posso até ter sido sempre único, mas não me senti como se fosse. A minha singularidade já foi interpretada – não só pelos outros, mas por mim mesmo – como anomalia. E garanto, não é bom se sentir anormal. Não é bom ser um peixe fora d’água. Enquanto todo mundo é colorido e feliz, você está preto e branco. Sem graça. Petrificado pela sua diferença, sem poder agir, expressar-se, demonstrar algum tipo de sentimento. Paralisado pelo medo de ser crucificado por você ser o que é. Afinal, todos escolhem as suas personalidades, não? Se sou rude é porque eu sou rude, não porque eu o quero ser. Ninguém é amargo apenas por querer. Por outro lado, eu sou rude por não fazer questão de não o ser. É cômodo demais culpar a minha própria vida pelos meus traços pessoais. Se corto os pulsos é por isso e por aquilo. Se choro é por não ter a vida que eu desejo. De que adianta lamentar-ser eternamente? Os nós não vão se desatar sozinhos. Tento ao máximo fugir do comodismo e fazer algo pra mudar a minha parte não conveniente, meu lado sombrio. Mas de que seria a parte boa se não houvesse a ruim? Mudar não é a melhor opção. A sugestão seria controlar, equilibrar, adaptar. O mundo exige que você seja um camaleão propriamente dito – e por que não o ser? É sem graça demais ser constante – como se fosse engraçado ser totalmente inconstante -. Se pudesse escolher entre ter estabilidade mental ou não, sinceramente, não saberia. Eu gosto dos meus surtos neuróticos – às vezes. Ao mesmo tempo nunca fui estável suficiente pra saber se é bom ou não. Será que a estabilidade leva a monotonia? Esse é um dos meus grandes medos. Qual seria o sentido da vida quando não se tem mais nada pelo que lutar? Estou me alongando demais – essa introdução já está passando dos limites. Talvez ela me tenha feito ver que eu não sou capaz de escrever um livro sobre mim. Sempre vou querer discutir a minha interação do mundo. Realmente, ela me fez ver isso. Desisto! Isso não será mais um livro, será apenas um post em um blog pouco lido. Será esquecido com o passar do tempo – 3 dias no máximo? Pra quem queria ser imortalizado nos braços da literatura, morrer nas linhas de um texto sem rumo não é lá grande coisa. Porém vejo pelo lado bom... Consegui dissertar sobre mim e a minha relação com o mundo. Tudo bem que não foi nada se comparado com tudo que eu queria escrever, mas não acho que eu conseguiria escrever cem páginas sobre mim sem parar.Como sempre, perdi-me mais uma vez em minhas palavras. Quando vou conseguir me achar?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

you're my joke.

terça-feira, 15 de setembro de 2009 0
Estou procurando pela sua alma. Nao vai mostra-la pra mim agora? E nao, isso nao é pra voce, nao leia! Meus olhos ficaram vidrados, mas em que? Eu só queria ver a sua alma, não o corpo. Paralisei-me olhando no fundo dos seus olhos. Voce estava de costas, mas eu juro que vi, vi la dentro. Nao conseguia parar de olhar e mesmo quando fechava os olhos eu continuava vendo. Nao sei o que eu via, mas eu via e muito. E percebia que voce era diferente. Ao mesmo tempo que aguçava todos os meus sentidos, voce me cegava. Era voce e nada mais. As luzes do altar confudiam-se com o brilho da sua alma. Eu vi a sua alma? Não tenho dúvidas, eu a vi claramente, nitidamente. Ela reluzia mais que ouro e era mais valiosa que diamente. Mas para que ficar fazendo analogias se ela é unica? Um pouco idealizador, um pouco suicida. Um pouco romantico, muito romantico. Nao esse romantico que voce está acostumado a ver, que abre as portas do carro, que entrega buquê de flores. Um romantico mais sombrio, um romantico mais romantico - se é que voce estudou literatura. Voltando à alma. Aquela alma...O meu sol. Por alguns instantes, ela seria meu sol pra sempre. Contraditório. Assim que me sinto: contradizendo-me sempre, caindo nas minhas proprias armadilhas e pegadinhas, afudando-me na minha propria piada - que está crescendo a cada dia. Eu rio de voce e voce ri de mim, estamos quites? Estamos só perdidos. Por que somos obrigados a rir da diferença? 'Para de viajar, Ricardo. Voce estava falando sobre a alma...' - Ah! Essa alma já não me encanta mais, porque já não a vejo, nao a sinto. Como continuar obsecado por algo que voce nao pode tocar? Nao quero mais falar sobre a sua alma, ela escureceu. O sol pôs-se. Pensei que ficaria admirando-o eternamente, mas só pensei isso por alguns instantes. Menos contraditório. Aos poucos vou me decifrando, mas continuo enganando-me. Mais contraditorio. A minha piada nunca termina. Mesmo que eu me apaixone, mesmo que eu siga esse amor sempre, mesmo que eu penetre na sua alma, mesmo que ela me encante mais que tudo. A piada é infinita - e é minha.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

we mean nothing.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009 0
Está na hora de parar. O que eu fui nao significa mais nada. As palavras que um dia eu falei com verdade não saem mais por essa boca que nao quer mais beijar a sua. Nao que elas tenham se tornado mentira, elas apenas não se tornaram nada - elas se tornaram nada. São as palavras vazias que voce insiste em me fazer falar, mas eu nao o vou fazer. Nao por egoismo, mas por sincridade. Nao quero mentir que sinto sua falta sempre, que quero conversar com voce horas por dia - apenas nao quero mais nada. Voce realmente entende o que significa 'NADA'? Nao, voce nunca entende nada - nem o 'nada'. Sabe o que é voce cavar, cavar e nunca chegar ao fundo? Nao por nao ter, mas por simplesmente estar tudo vazio, nao há terra, nao há nada. Por mais que voce procure, nao vai achar. E se é possivel, quanto mais procura, menos acha, menos eu quero mostrar. Tambem não adianta voce tentar ficar relembrando da nossa ex-vida - isso existe? - cor-de-rosa, ela já está completamente preta e branca. Nao há motivos pra insistir: voce diz que nao quer e eu quero muito menos. Nao há amizade, nao há companheirismo, não há amor. Quando voce vai perceber que não há mais nada? Vai demorar pra ver que nós não significamos mais nada? Nós significamos nada.

domingo, 13 de setembro de 2009

road.

domingo, 13 de setembro de 2009 0
Já é a quarta vez que eu tento postar, mas todos os outros textos estão indo só pro rascunho. O que tá acontecendo? Acho que estou vazio ou sempre estive e só agora me dei conta. Continuo com tudo pra falar, mas sem nada ao mesmo tempo. Vou ser sempre o mesmo? Por quê? E se eu quisesse mudar? Acho que nao conseguiria - a essencia é unica e eterna. Mas nao preciso de mudanças, só preciso me encontrar, mesmo sabendo que nao estou totalmente perdido. Sinto que estou no rumo certo - Deus guia o meu caminho. Mesmo sem saber onde chegarei ou pra onde estou indo, sei que estou no caminho certo. Sinto o vento nos meus cabelos - ou na minha falta de - e sei que vou sempre continuar seguindo. Por mais duro que seja, por mais devagar que eu ande, nao posso parar - nunca. Latas alcoolicas pra abastecer o carro - o que mais seria? As fumaças nao me satisfazem, nunca satisfizeram. Preciso mais do que isso pra me sentir vivo. Talvez o coraçao batendo mais rapido, a ansiedade, a busca incessante por algo que eu nao consigo decifrar. Nao preciso decifrar, esse sentimento se decodificará sozinho na hora certa - de novo o bendito tempo. Espero que nao demore muito, mas eu espero. Espero? Nao. Eu vou vivendo, levando... Lutando, sonhando... Esperando... Nao! Eu nao espero, porém tambem nao vou atras do que eu quero - não por falta de coragem, mas por nao saber o que eu quero. Acho que é pura vontade de viver algo novo. Nao quero me arriscar. Quero algo novo. Nao quero me arriscar. Tenho medo. Eu quero! Nao quero sofrer. Eu preciso. Nao. Não?

sábado, 12 de setembro de 2009

ele se sente só.

sábado, 12 de setembro de 2009 0

Não se controla quando alguém lhe chama atenção
Não vê chances de se entregar a uma pessoa só
Seu coração é repartido em pedaços e em vão
Sua cabeça pensa em conquistar
Sem atar nenhum tipo de nó

Pra congelar os dedos só se for por cartão postal
Não quer fincar os pés num amor do tipo mortal
Destes que tem começo, meio
E quase sempre um triste final
Ele quer ser de todas
Como num eterno carnaval

Mas ele se sente só
Quando a noite cai
E quando vem o vazio
Ele nem sabe pra onde vai
Mas ele se sente só
Quando a manhã vem
Nunca está sozinho
Mas não quer olhar pra cara de ninguém

Pra congelar os dedos só se for por cartão postal
Não quer fincar os pés num amor do tipo mortal
Destes que tem começo, meio
E quase sempre um triste final
Ele quer ser de todas
Como num eterno carnaval

Mas ele se sente só
Quando a noite cai
E quando vem o vazio
Ele nem sabe pra onde vai
Mas ele se sente só
Quando a manhã vem
Nunca está sozinho
Mas não quer olhar pra cara de ninguém.

Por hoje, sem mais.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

leave me here.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009 0
Se ontem eu quis que todos me conhecessem, hoje eu só quero sumir. Pode ser pura vaidade ou mesmo futilidade, mas o que importa é que eu quero desaparecer. Morar no meio do mato, longe de pessoas, longe de gente de verdade. Eu, meu animal de estimaçao e Deus. Quem poderia estragar nossa felicidade la? Não existiria ninguem. Seria só eu e os seres abstratos. Minhas crenças, minhas histórias, tudo seria sobre mim. Eu realmente nao acho que seja egoismo, seria só um escape, uma rota de fuga. Alguns sentiriam minha falta, mas logo esqueceriam-se. Ninguem é insubstituivel - e nem meu egocentrismo me prova o contrario. Esconder meus pensamentos, meus sentimentos, meu medos, minhas lutas, minhas vitorias - afinal, por que isso importaria pra voce? Do mesmo modo que a minha derrota nao te coloca no fundo, minha vitória nao vai te erguer. E eu nao preciso que voce me conheça - nao superficialmente. Se quer falar, se quer saber, tente entrar na minha mente e descobrir o que eu sou - ou o que eu não sou. Por mais que eu fale, nunca vou conseguir te passar o que eu realmente quero. Mas...Eu quero te passar alguma coisa? Nao! Só preciso escrever pra aliviar a dor aqui de dentro - juro que é melhor que se cortar. Quanto mais eu escrevo, mais coisa eu coloco pra fora e menos voce me conhece. Quanto mais voce lê, mais se perde em mim. Quanto mais voce lê, mais eu quero que me esqueça, que nao pense em mim, que nao entenda. Nao quero que se perca, apenas quero que saia. Saia, por favor, eu imploro. Nao tente se aproximar, nao quero sua companhia - ela me machuca mais do que voce pode imaginar. Quanto mais voce lê, mais dói. E nao é aquela dor de cair de um sofá, de um tropeço. É uma dor que voce nao sabe de onde vem, mas que anestesia e corroe. Quando voce se vê, está em pedaços, sangrando, sem saber pra onde ir, sem saber por que tem que ir. Voce apenas quer parar, nao quer seguir em frente. Pra que prosseguir? Adiantaria alguma coisa? Voce me entenderia mais se eu seguisse em frente eternamente? Aposto que sim, voce entenderia se eu tentasse me explicar, mas eu nao queria precisar me explicar. Queria que entendesse só de olhar no fundo dos meus olhos. Queria lhe abraçar - quem é voce? - e lhe passar toda a minha angústia - não pra voce sofrer, mas pra voce saber o que se passa aqui. Se bem que de nada adiantaria. Mesmo que voce entendesse, faltaria o resto do mundo. (...) Pensando aqui comigo, por que eu preciso tanto ser entendido? Ah! Mas eu nao preciso, só nao quero me conheçam, quero passar despercebido. Voce nao sabe o quanto eu daria pra ser a pessoa mais simples do mundo agora. Sem todo esse rebuscamento, essa complexidade. Queria ser simples como uma grama verde que nasce da terra, como o sorriso sincero de uma criança - mas eu queria um sorriso eterno. Por que voce nao entende minhas vontades, minhas virtudes? Se entendesse, eu te odiaria. Se tentasse, eu te mataria. Eu nunca valorizo quem está disposto a ajudar mesmo. Maltrato quem me quer bem. Por que voce nao entende meus defeitos, minha maldade? Nao quero que entenda, vá embora. Deixe-me aqui com as minhas injúrias e lamentaçoes, com o meu drama infantil. Voce nunca se importou, ninguem nunca se importa. Nao me sinto privilegiado - ou o oposto - por ninguem se importar. Ninguem se importa com ninguem mesmo. Ok, prometo que nao vou começar a falar de como o mundo é mau, parei. O problema agora sou eu - aliás, sempre fui um problema pra mim mesmo. Sempre o filho perfeito, o irmão atencioso, o neto brilhante, o sobrinho inteligente. Mas quem se importou com o que eu era pra mim mesmo? O meu significado de mim, quem quis saber? Acho que nem eu quis e nao quero. Quero esconder-me ate de mim mesmo - num abismo. Isso seria certo, seria justo? Quem liga pra justiça quando nao se está feliz? Nao queria ser justo, muito menos correto. Só queria que todos pudessem ser quem são. Voce nunca entenderá. Deixe-me aqui.

living in a world without me.

Quanto mais voce insiste, mais eu me afasto. Quanto mais voce fala, mas eu nao quero ouvir. As suas palavras sempre me atormentaram, não é de hoje. Exceção para aquelas doces e raras palavras, que eram tudo o que eu queria ouvir, mas elas já estão amargas. O tempo levou todo o açucar embora. Mas eu nunca desejaria nao ter ficado o tanto que eu fiquei. Já que nao nos resta outra coisa, fiquemos com a experiencia, com a aprendizagem. Magia já não há. O encantamento só durou enquanto estavamos dormindo. O sol chega, entra pelas frestas e despertamos, subitamente. Não mais que de repente, percebemos - eu percebo - que já nao se pode dormir com a luz da verdade te cegando. Porém pra que culpar a luz? Ela é tão clara e fiel, tão real, tão...tão... verdadeira, pura! Por que culpa-la? Se nao fosse ela, estariamos com os olhos fechados - talvez mais felizes? - e vivendo na ignorancia, sem conhecimento. Não dá! Odeio nao saber o que se passa ao meu redor, odeio nao saber como me comportar, como agir. E nao vou inventar desculpas agora, apenas não posso. Faço isso por mim, quero me conhecer, quero saber até onde posso chegar, quero me provar. Nao posso viver pensando que nao há vida sem voce, porque há e muita. Ja devo ter dito isso, mas é bom reforçar: ninguem precisa de ninguem pra viver. A saudade consegue suprir a falta, e com o tempo - sempre o tempo -, voce se acostuma. A sua vida é só sua, ela é pra voce vivê-la da melhor maneira possivel. E eu vou viver a minha - da melhor maneira ou não, vou vivê-la ao maximo. E voce deveria fazer o mesmo. Promete?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

make your difference.

terça-feira, 8 de setembro de 2009 0
Pra que insistir em falar sobre algo que nao lhe diz respeito? Deixe-me sozinho. Cansei de ter que me esconder para o seu brilho ser mais forte. Mas, por outro lado, nao quero ofuscar sua mente. Suas teorias nao condizem com a realidade. E as minhas, condizem? Impossivel ser totalmente fiel a tudo. Seguir regras e padrões sempre, sem quebrar uma só etiqueta. O que seria do mundo sem as diferenças? E o que é o mundo com as diferenças? Está tudo ruim, mas se fosse de outro jeito, quem garante que nao estaria pior? Nem a sua própria casa é um lugar seguro, nem uma muralha. Voce nao pode escapar de si mesmo. E nao seria pior morrer por si do que por outras mãos? Mãos? Nao! Palavras matam mais que as mãos - violentamente, brutalmente. E como construir um escudo contra essas palavras que insistem em entrar? O tempo. O tempo te ajuda a absorver melhor as coisas - não só as palavras - e perceber que sempre poderia ser pior. Quando voce sabe o que é, nao importa o que pareça ser. Voce se conhece por dentro, sabe o que possui, conhece verdadeiramente a sua essência, a sua origem, o seu caráter, a sua moral. Mesmo que as palavras entrem, elas nao te atingirão de tal forma. O tempo é seu grande amigo agora. Ele e a experiencia, a convivência, a diferença. A diferença? A diferença é a principal lançadora de palavras, como ela pode ser sua aliada? Se é ou não, realmente nao sei, mas rimou - e isso é o que importa agora: as minhas palavras. Elas nao me machucam. Podem lhe machucar, mas e dai? O mundo é egoista, por que eu seria diferente? Simplesmente porque eu preciso ser diferente, e voce tambem! As palavras são diferentes, mas às vezes, são entendidas como iguais. Um 'Eu nao gosto de voce' pode soar como um 'Eu te odeio' se voce quiser. E cá entre nós, são coisas totalmente diferentes, não vê? A diferença, por mais sutil que seja, nao a deixa de ser. Aprenda a aceita-la e a ve-la nao como uma coisa ruim ou estranha, apenas como o que ela é: diferente. Não tão diferente assim, dependendo do ponto de vista. O diferente pra voce pode ser igual para ele ou vice-versa. A sua visão limitada que define o que voce enxerga e a maneira que voce o faz. Seja amplo, seja diferente, seja o que quiser. Mas seja!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

feel good, feel bad.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009 0
Meu final ainda vai ser triste. Quem mandou eu querer abraçar o mundo? Quem mandou eu sempre tentar alegrar a vida de todo mundo ao mesmo tempo? Já me dei conta que isso é impossivel. Por mais que eu queira, sempre um estará insatisfeito. Só rezo pra que esse nao seja eu, porém, inevitavelmente, será. Eu nunca sei dizer nao. Eu nunca quero dizer nao. E pra que dizer nao? Eu nunca vou saber. Deveria me preocupar menos com o bem estar alheio e me importar mais com o meu. Sim, voce sabe que eu sou completamente egoista, às vezes. Mas em grande parte do tempo, eu tento fazer com que as pessoas se sintam bem. "Nossa! Que bonzinho que ele é, não?" - voce deve estar pensando. Pois pense o que quiser. Só quero que se sinta bem, nao precisa me entender.

domingo, 6 de setembro de 2009

hero.

domingo, 6 de setembro de 2009 0
Como eu nao tenho nada de bom pra falar e estou precisando muito escrever, vou revirar o passado. Ou presente? Ah! Sei la. Vou trazer das cinzas algo que está enterrado, mas as vezes renasce. Morre de novo e nasce - e assim sucessivamente, desde que eu me entendo por gente. Eu falei 'gente', ou seja, a partir dos dez anos. Nao que eu nao fosse gente antes, mas eu já disse que tenho uma memoria pessima. As recordaçoes começam do dia que voce foi embora. Eu nao entendi o porquê, voce apenas gritou algumas palavras e foi. Eu tentei esconder a chave, mas voce era mais forte - era, agora eu o sou - e conseguiu acha-la e pega-la de mim. Ela tentou me explicar o motivo da sua partida, mas foi duro entender. É duro entender. Eu ainda nao entendo. Sou uma criança quando se trata disso. Acho que desde aquele dia, parei de crescer. Continuei com os meus dez anos, porém dez anos fortalecidos com oito. Oito anos de experiencia, oito anos de ausencia. Se eu disser que nao fez falta, voce saberá que estou mentindo. Se eu falar que faz falta, eu saberei que estou. De uma maneira ou de outra, eu acabei te deixando ir embora. Às vezes, doi - raramente. Mas eu estou bem, sobrevivi. E talvez estivesse pior se voce tivesse continuado aqui, talvez nao estivesse tão forte, talvez nao fosse quem eu sou, nao pensaria como eu penso, nao escreveria do jeito que o faço. Talvez eu nao seria o idealizador que sou, talvez eu nao valorizasse quem lutou por mim e pra mim, quem esteve sempre ao meu lado e eu nao percebi. Todas as nossas brigas foram degraus e se eu estou mais no alto, é porque voce nao conseguiu me levantar. Foi por esforço proprio - e ajuda das pessoas a que me referi. Esforço proprio. Eu fui capaz de lutar pelos meus 'ideais' - por mais simples que eles fossem - e alcancei a maioria deles. Se bem que ainda há muito pela frente, mas quem se importa? Eu ja falei que sou forte agora, nao graças a voce, mas graças a falta de voce.
Agora...Sinceramente, queria que voce fizesse mais falta, queria me importar um pouco mais. Tudo bem que eu ia sofrer um pouco, em vão, mas pai é pai. Alias, pai devia ser pai. Voce só foi pai enquanto eu tinha uma mãe. E depois, foi pai enquanto tinha uma mulher do seu lado, pra te ajud...MANDAR em voce. Agora que eu nao a suporto mais, cade meu pai? Mesmo que de fim de semana, cade meu pai quinzenal? Nao sei e nao sinto falta. Lembra-se quando eu te disse pra voce tomar cuidado, que um dia eu cresceria e nao precisaria mais dos seus cuidados? Então. Bem-vindo a minha maturidade, bem-vindo a minha versão que nao precisa de voce. Não que eu nao vá te ajudar quando voce precisar, longe de mim. Mesmo eu nao lembrando, voce ja deve ter feito muito por mim. Fez? Na sua cabeça, com certeza deve ter feito. Mas fez? Enfim. Se nao fez, nao vai ser agora que irá suprir todas as minhas necessidades. Ta, voce sabe que eu dramatizo demais, minha infancia/adolescencia nao foi tão ruim assim. NAO! Peguei-me falando com voce de novo, nao gosto. Eu sei que dramatizo demais - melhor agora. Mas eu gosto, me faz bem colocar pra fora mais do que eu realmente sinto. Ah! Nao é mais, é apenas em dimensoes diferentes. Enfim!
Embaralhei a historia da minha vida com o meu jeito de ser. Mas um deve ter a ver com o outro, nao? Se eu nao vivesse o que eu vivi, nao seria o que sou. Se eu nao fosse o que sou, talvez viveria de outro jeito. Uma pergunta: Quem nasceu primeiro - o ovo ou a galinha? Dá no mesmo. Um grande ciclo. E assim a vida segue. Sem respostas pras perguntas. Sem perguntas pras respostas. Sem saudade pra quem esquece. Sem esquecimento pra quem tem saudade. Voce tem saudade?
Só pra deixar claro: voce é meu heroi. Heroi por conseguir viver sem o sangue do seu sangue, heroi por conseguir fazer com que eu te odiasse um dia, mas acima de tudo, heroi por nao ter me erguido, por nao ter me feito ser o que eu sou. Voce é meu heroi por nao ser nada.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ignorance.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009 0
Estava pensando em que escrever, mas quando lembrei...Senti na hora que precisava discursar sobre isso!
Como há pessoas ignorantes! Não ignorantes por nao saber falar a própria lingua, mas ignorantes de alma. Fui obrigado a ouvir a seguinte frase : 'Enquanto voce escreve, se declara, eu rio da sua cara' - num tom de ironia. Confesso que me irritou bastante, mas logo pensei: 'nossa, ela nao sabe o que fala. As palavras embaralhadas que ela insiste em balbuciar não significam nada, nunca!'
Sei la, nao é questao de querer obrigar os outros a gostar do que eu escrevo. Se respeitarem, já estou feliz. Mas isso não se refere só a mim. Imagina o quanto de ignorancia ela nao vai espalhar? Quantas besteiras os outros não terão que ouvir? E, generalizando, as pessoas que nao tiverem uma cabeça boa, como se sentirão?
As pessoas, mesmo as ignorantes, deviam pensar mais antes de falarem alguma coisa. Por mais boba que seja, pode machucar mais do que se imagina. Nao que eu sempre meça, longe de mim, alias, bem longe. Eu falo tudo de uma vez, ate me perco nas palavras. Mas, admito que se pensasse mais, faria menos coisas erradas.
Nossa! Eu nao estou escrevendo coisa com coisa. Vou parar!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

where are the words?

terça-feira, 1 de setembro de 2009 0
Sinto como se eu tivesse que procurar algo. Sempre insatisfeito, mas completo. Eu me sinto completo. Mesmo as pessoas falando que voce precisa de alguem pra se sentir completo, eu me sinto completo sozinho. Insatisfeito sim, imcompleto nao. E estarei assim ate encontrar o que eu preciso ou simplesmente ate nao ser mais. As palavras me faltam...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

it's not me, it's for you.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009 0
Sinceramente, nunca gostei de conversas poeticas. Alias, nunca gostei de conversar. Sempre deixei as coisas se resolverem por si proprias, com o tempo - e sempre se resolveram, eu acho. Mas agora, sinto que precisamos conversar - por texto ou olho no olho.
Voce se refere aos 10 anos. Se quiser, jogue tudo isso fora. Os ultimos 10 meses valeram mais pra mim do que a nossa vida inteira. Nao eramos sinceros. Apenas nos queriamos pra atingir objetivos, para conquistarmos os outros, nao nos queriamos por nos gostarmos.
Mas confesso que de uns tempos pra cá, voce vem se tornando cada vez mais especial. Isso não é novidade, estamos sempre juntos e cada vez mais - voce nao pode negar. E eu me proponho, nao por dó, mas por vontade de te ajudar, por amor, a estar do seu lado quando voce precisar, nao só para o meu proveito. Voce sabe que por mais que digam e voce fala que nao acredita, acabam influenciando, e voce, de uma maneira ou de outra, acaba achando que eu estou 'lhe usando'. Só nao queria que pensasse isso, pois não o é.
Voce nao precisa tanto de mim na sua alegria, mas na dor eu sempre estou, vai negar? E pra que brigar comigo por coisas que nao te afetaram profundamente? Nem acredito que te afetaram. Se o seu egoismo chega ao ponto de nao querer me ver com mais ninguem, lamento. A partir de hoje só nos veremos quando pudermos ser um do outro totalmente. É melhor? Nao gosto de brigar com voce, já está mais do que claro. Eu amo voce e nao vou lhe esquecer. Nunca! Por mais longe que fiquemos, por mais amigos que eu tenha, por menos amor que voce sinta. É pra sempre, juro.

domingo, 30 de agosto de 2009

keep it simple.

domingo, 30 de agosto de 2009 0
Preciso falar sobre vários assuntos, mas ainda nao estou com paciencia para analisa-los e digeri-los. Vou ser direto - só hoje. Sem rodeios, sem cerimonias. Pensando bem, por mais direto que eu seja e por mais preguiça que eu tenha, sempre vao sair mais palavras do que eu imaginava. Falando em imaginacao, lembrei de ilusão - não só pela rima. Quanto mais se imagina, mais se idealiza, mais se ilude. Às vezes, é melhor manter o pé no chão e nao esperar que seus sonhos se realizem sempre da forma que voce deseja. Esperar é melhor.
E ah, esse blog já está gerando confusoes demais pra mim, mas nao vou parar de escrever. Voce que pare de ler!
A impressao que eu devo estar passando agora, nao só pra voce, mas pra bastantes pessoas que me cercam - cercam, nao conhecem - é de alguem que nao se importa com o sentimento alheio, egoista. Adiantaria eu falar que nao sou assim? (...) Nao pretendo mudar a visão do mundo.
Mesmo que nao pareça, prefiro ficar sozinho a ter que ver alguem nesse estado e quem me conhece, sabe. Não querendo me vitimizar (essa palavra existe?), a solidão é minha melhor companhia. Mentira! A solidao é o que me resta mesmo. Nao sempre. Nao ontem.
Voce nao pode me julgar por ficar feliz quando estou rodeado de pessoas que querem minha presença. Nao importa se são falsas ou nao. É muito bom se sentir querido. Nao acha? E mesmo assim, eu nao acho que esqueço os que sempre estao comigo quando acontece esse tipo de coisa. Por mais que voce fale que te deixei, voce me fez te deixar.Eu te deixei? Mas tambem nao criticando, porque voce sabe o que voce passa e eu sei o que voce me deixa saber.
Recapitulando...Voce nao estava só! E convenhamos, nao fez tanta questao da minha companhia. Voce só gosta de dramatizar tudo - mais que eu. Acho que gosta de ter o que escrever. A tristeza aguça nossa imaginaçao. Nao vou querer discutir isso, as pessoa sempre arrumam uma desculpa pra brigar comigo. Tá! Talvez a culpa seja minha, mas...mas...Ah! Ninguem é perfeito. Nossa, que frase clichê! Mas fazer o quê? A verdade é simples.
Alguma coisa bloqueou minha mente, nao consigo mais escrever por hoje.
Apenas queria que a lição ficasse - que moral eu tenho pra falar isso? - : Criticar e acusar é facil demais. Entender ninguem quer.

sábado, 29 de agosto de 2009

end of the beginning.

sábado, 29 de agosto de 2009 0
Está muito mais claro pra mim que sempre se pode estar sozinho no meio de uma multidão, no meio de 'amigos'. E por que isso acontece comigo bastantes vezes? Nao falo sempre, porque uma vez ou outra, tem uma alma solidária que me dá atençao - por piedade, eu acho. Nao quero me fazer de vitima, porque nao a sou. Sei que tenho algumas pessoas com quem posso contar sempre - ou não. Mais triste que mendigar por dinheiro, é precisar mendigar por uma companhia, mas nao o vou mais. Decidi ficar sozinho. A minha cerveja me entende assim como sua tequila te corrompe. Não quero julgar ninguem, longe de mim, mas o que voce demonstrou ser foi o que eu sempre temi e o que sempre esperei. As suas ilusões e devaneios não encontram um amparo no meu colo e nem vão encontrar. Tudo o que voce precisa é de um litro de alcool pra se encontrar, pra se abrir. E eu nao gosto do que vejo e prefiro nao ver mais. Aquela cena doeu em mim mais do que eu pensaria que fosse doer. Eu estava bem atrás, mas quem disse que voce me olhou? Apenas foi, deixou seu corpo e sua mente deturpada te levar e foi. E ah, vou ser egoista agora, nao quero mais respostas ou explicaçoes, ja estou farto disso. Pense o que quiser, mas saiba que eu nao quero mais te completar, nao quero mais viver no nosso mundo de fantasias. Nao quero mais quem voce é.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

reality x fantasy.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009 3
O excesso de palavras as tornaram escassas e já nao consigo discernir a realidade da ficção. Por mais que voce fale e por mais que eu sinta, eu nao sinto. As palavras não conseguem aquecer o suficiente, preciso de voce aqui do meu lado. Por mais que voce me mande ter paciencia, precisa entender que o amor nao esperaa, precisa logo ser consumado. Mas, de outro ponto de vista, entendo seus medos e devaneios, que cá entre nós, sao muito parecidos com os meus. Tambem tenho medo de olhar nos seus olhos e ver que não é nada disso, que são apenas idealizaçoes e mais idelializações de dois 'poetas' que adoram escrever, se expressar por meio de seus textos e que se identificaram. Somente se indentificaram. Tenho medo desse amor ser platônico demais, por isso queria trazê-lo pro mundo da vida real, mas acho que voce nao quer viver nesse mundo. Não podemos nos envolver em uma bolha no mundo das fantasias, podemos? Queria poder, mas os alfinetes mundanos acabariam corrompendo a nossa bolha. E é por esse motivo que queria tornar todo esse sentimento em uma coisa mais material, mas sem perder a magia, entende? Nao vejo razão pra esperar pela verdade, porque ela vai aparecer, cedo ou tarde. Só saberemos o que realmente se passa se ficarmos cara a cara e nos olharmos profundamente, tentando enxergar a alma do outro - que é o que tentamos fazer há dias por aqui.
Se prefere esperar, que seja. Foi-se o tempo que eu lutava para contrariar alguem, tornei-me mais maleável e comecei a pensar mais nos sentimentos dos outros. Nao que eu tenha me tornado o Padre Tereso de Calcutá, mas enfim, ainda possuo vicios - inúmeros - que não serão sanados tão cedo - ou nunca serão. Vicios presentes em todo e qualquer ser humano - querendo ou não, somos seres humanos, imperfeitos.
Queria deixar bem claro, por hoje, que voce não encontrará a perfeiçao em mim, longe disso. Quero sempre a harmonia entre nós, mas as brigas também ocuparão seus lugares, como em todo relacionamento. Generalizo esse lance de amor, mas queria que o nosso fosse especial, como nenhum outro foi. Está começando especial, de uma maneira que eu pensei que só existisse nos filmes. Queria que continuasse do mesmo modo. E vai continuar. Se depender de mim, vai...

''Me espera amor que estou chegando,
Depois do inverno a vida em cores,
Me espera amor nossa temporada das flores.''

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

full.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009 2
Some say words can move mountains, but not mine.
Algo me disse que eu precisaria começar em ingles hoje, nao me pergunte o motivo. Tentaria continuar, mas nao me perdoaria se cometesse um erro. Nao quando se trata de voce, que me vê tão perfeito. E eu nunca quero te desapontar. Nem em palavras e muito menos em gestos e açoes. As palavras que nao movem montanhas, mas nos aproximam sempre mais. E é delas que eu tenho medo (não perco uma oportunidade de revelar meus medos). Medo das palavras serem lindas demais a ponto de nao chegarem aos pés das ações e do próprio sentimento. Medo de ser algo tão idealizado, que no papel - ou na tela do computador - é perfeito, na prática... Receio de nao conseguirmos expressar as nossas emoçoes olhando um nos olhos do outro, mesmo que, às vezes, eu me sinta como se voce estivesse me olhando profudamente, por isso falo que as palavras não nos farão alcançarmos os nossos sonhos e expectativas - elas só foram um pontapé inicial, que precisa se transformar em um chute forte, para que tudo isso saia daqui de dentro e crie vida, para o sonho se tornal realidade.
Confesso que nao vou conseguir escrever pra sempre, uma hora a imaginação se limita e espera algo novo. E se esse 'algo novo' nao acontecer, tudo vai ficar em branco e vazio. E eu, sinceramente, nao quero que haja um vazio entre nós, quero que esse 'sentimento' seja sempre revigorado por mim e por voce. Nao quero me sentir imcompleto ao seu lado, nunca.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

read my mind.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009 1
Já nao sei como me referir a voce. Nao sei se é um ser desconhecido ou uma velha companhia. Voce nao é nem uma coisa nem outra. Eu te conheço e nao sei nada sobre voce. Eu nao te conheço e sei tudo o que passa pela sua mente. Uma nuvem de fumaça bloquea meus pensamentos quando se trata de voce. Nao sei o que sentir, nao sei o que falar, nao sei o que pensar. Can you ready my mind?
Sempre quis cantar as musicas mais lindas no seu ouvido, mas nunca me senti seguro o suficiente. Sempre quis te falar que voce é muito especial, com seu jeito totalmente unico. Sabe quando voce consegue enxergar uma luz, mas nao sabe de onde vem e nem o porquê dela estar acesa? Essa luz ofusca meus olhos num instante e no outro já está piscando lentamente.
Procurei infinitamente uma comparaçao, mas nao consegui achar nenhuma. Falaria 'pisar em ovos', mas nao acho que se encaixaria perfeitamente no que eu quero dizer: nunca sei o que esperar de voce - eu apenas espero. Ja falei que a indiferença me mata, por isso eu sempre espero, mesmo que nunca receba. E por todo esse tempo, nunca achei que tinha recebido e acho que realmente nao recebi, mas eu me pergunto agora: eu ofereci pra ter o que receber?
Ainda nao sei se lhe chamo de estranho ou nao, se voce esta longe ou perto, se me entende ou apenas blefa. Mas suas palavras me inspiram confiança, de qualquer maneira. É bom ter o que ler todo dia. Palavras únicas que são direcionadas exclusivamente a mim, até consigo me sentir um pouco especial pra voce. E adoro quando voce fala que eu sou lindo por dentro. A beleza de fora nao importa, a interior sim. Gosto de saber que sou privilegiado internamente, mesmo que na sua opinião. E me preocupo com ela, até demais. Estou a ponto de dizer que eu nao me importo se voce nao se importar, que nao brilho se voce nao brilhar. Deve estar rindo, mas é ao som dessa musica que escrevo agora, pensando em que eu escreveria agora se nos conhecessemos de verdade, se soubéssemos os nossos medos e problemas, se soubéssemos o quão fortes poderiamos ser juntos.
O tempo amadurece as pessoas e acho que nao é diferente conosco. As suas experiencias e as minhas se contrastam, mas por que nao se completariam, nao se encaixariam como um quebra-cabeça? Quanto mais longe se vai, mais se descobre.


"The stars are blazing
Like rebel diamonds
Cut out of the sun
When you read my mind"

terça-feira, 25 de agosto de 2009

addiction.

terça-feira, 25 de agosto de 2009 1
O que já era um vicio - escrever - está se tornando imprescindível. Nao consigo mais passar um dia sem lhe falar como foi meu dia, como eu estou, o que está se passando na minha atordoada mente. Voce parece me entender mais do que eu próprio, mas é claro que não em tudo. Ninguem sabe tudo e por que seria diferente com voce? Ao mesmo tempo que penso que voce nao sabe nada, voce parece ser uma enciclopedia sobre minha vida. Voce é algo vivo? Pergunto isso porque a sensação que tenho é que voce nao tem vida própria, apesar de expor algumas coisas sobre ela. Sei que é um modo totalmente egoísta de pensar, mas voce parece respirar minha vida. Como se tudo sobre voce nao importasse, como se eu fosse o centro das atençoes, com um holofote no rosto e um microfone na mão. E voce, a minha platéia, esperando, ansiosamente, as minhas singelas palavras lindas e intensas. É tão bom ter alguem pra me ouvir, mas tenho medo. Medo de voce nao ser o que eu acho que é. Alias, eu nao acho nada, mas sempre acabo idealizando demais. E acabo me idealizando mais tambem, querendo ser algo inatingível e fantástico pra voce se orgulhar.
Paciência foi uma coisa que eu nunca tive, mas fui aprendendo a ter. Tá, mentira! Eu nao sou paciente, nem um pouco. Sou completamente ansioso e irritado. Mas acho que voce, com toda a sua...a sua...ah! nao sei. Mas voce está tentando me ensinar a ser paciente. De uma maneira bem estranha, mas está. Por quê? Pelo que parece, voce me quer tão bem, mas tão bem. Por quê?
Confesso que essa situaçao me corroe por dentro, mas vou aprender a ser paciente - pelo menos com você e por você. E se isso for algum tipo de brincadeira sem graça, é melhor parar por aqui. Nao quero ser mais babaca ainda. - Pareci grosso? Nao o quis ser. Somente, seguindo conselhos seus, aprendi que a confiança vem com o tempo e que em dois dias não se pode pra confiar completamente em alguém. Mas por que eu confio? UM beijo.
 
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