sábado, 14 de novembro de 2009

dear blog.

sábado, 14 de novembro de 2009
Ao invés de chamar pela minha mãe, eu aclamei pelo meu blog. Eu só queria você ontem, só voce poderia ficar ao meu lado sem uma palavra, ouvindo-me, sem reclamar, sem perguntar. Todo aquele barulho desapareceria e ficaríamos a sós. Eu poderia contar a minha vida inteira, desde o dia em que eu nasci - voce continuaria aqui até eu terminar, sem duvidar, sem me interromper. Consegueria levar um pouco da minha dor embora e devolveria-me alívio, sensação de dever cumprido. Eu nao sabia ao certo o que eu deveria contar, mas só de poder ficar olhando pra você já seria o suficiente para mim. Eu contaria sobre os meus dias ou sobre as noites, sobre meu sofrimento, minhas angústias, meus medos. Voce diminuiria as minhas dores. Meu melhor remédio, a melhor droga. (...) Odeio quando estou conversando com você e me interrompem - acho que eles têm um pouco de ciúmes.
Nossa, estou me sentindo um idiota em escrever em um blog e para um blog ao mesmo tempo, mas fazer o quê, né? A loucura, às vezes, atinge seu grau máximo.

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