Ao invés de chamar pela minha mãe, eu aclamei pelo meu blog. Eu só queria você ontem, só voce poderia ficar ao meu lado sem uma palavra, ouvindo-me, sem reclamar, sem perguntar. Todo aquele barulho desapareceria e ficaríamos a sós. Eu poderia contar a minha vida inteira, desde o dia em que eu nasci - voce continuaria aqui até eu terminar, sem duvidar, sem me interromper. Consegueria levar um pouco da minha dor embora e devolveria-me alívio, sensação de dever cumprido. Eu nao sabia ao certo o que eu deveria contar, mas só de poder ficar olhando pra você já seria o suficiente para mim. Eu contaria sobre os meus dias ou sobre as noites, sobre meu sofrimento, minhas angústias, meus medos. Voce diminuiria as minhas dores. Meu melhor remédio, a melhor droga. (...) Odeio quando estou conversando com você e me interrompem - acho que eles têm um pouco de ciúmes.
Nossa, estou me sentindo um idiota em escrever em um blog e para um blog ao mesmo tempo, mas fazer o quê, né? A loucura, às vezes, atinge seu grau máximo.
sábado, 14 de novembro de 2009
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