quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

walk.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Queria voltar a ter aquela inocência da criança que sorri ao ver um passarinho voando. Apontar as estrelas com medo de nascer alguma verruga no dedo indicador. Por que as cores não estão mais nítidas e o céu nem parece tão azul assim? A vida está passando e está levando tudo, enquanto eu não levo nada. E não levo porque não tenho vontade. Não levo porque tenho medo de ter que deixar. Ter que deixar é pior do que não ter. Então eu continuo andando ao invés de caminhar. Você entende essa diferença? Ando sem rumo – mais sem rumo do que já andei das outras vezes. E prefiro andar sem rumo a caminhar e ter que cair. Prefiro só andar a ter que caminhar e voltar. Mas, às vezes, é bom ficar um pouco parado, esperando... Não quero esperar, não há pelo que esperar! “Que o amor me encontre” – o amor que encontra não é o amor que eu procurava. Cansei de falar que queria aquele amor para sempre, mas já cansei mais ainda de saber que o sempre está ausente. Continuo a andar, porque não sei mais escrever...

1 comentários:

Attilo

Não curti... triste...

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