A maré foi baixando aos poucos, lentamente
E seus olhos - da cor do mar - foram junto com ela
Olhos baixos, apagados, de quem já não tem o que perder
Sua voz já se tornara imperceptível, inaudível
Fale! Fale baixo, mas fale qualquer coisa
Preciso ouvir e sentir você respirando
Grite! Urre! Berre! Ou apenas mexa-se
Para eu saber que as coisas ainda não terminaram
Vamos contar carneiros até pegarmos no sono?
Ou você prefere um conto de fadas contado por mim?
Sabe, faz tempo que queria te admirar a dormir
Prepare-se para ouvir uma história sem fim
A primavera floresce quando há amor no sol
E o grande astro ilumina somente se houver o que iluminar
Agora, eu te digo, tem eu e você
Estamos aqui, nesse barco, na baixa maré, a remar
terça-feira, 20 de março de 2012
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1 comentários:
Eu nunca comento por aqui, mas que coisa mais lindinha de poema *-* Amei, mi. O poema e você. Tião <3
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