quarta-feira, 4 de abril de 2012

old bottle.

quarta-feira, 4 de abril de 2012
Queria juntar as palavras mais bonitas e doces, colocá-las esparramadas numa folha em branco e enviar até você, dentro de uma garrafa velha. Você iria ficar confuso ao receber, mas acredito que entenderia ao acabar de ler. Mesmo que eu não escrevesse coisa com coisa, mesmo que as palavras se misturassem devido ao borrão da caneta. Eu poderia até não escrever nada: sinais seriam o suficiente para você compreender. Riscos abstratos e letras embaralhadas dentro daquele vidro amarelado e você saberia que todo o amor que eu tenho estaria ali dentro, sendo entregue. E eu sei que você não precisaria de muito mais, do mesmo jeito que eu não ia querer muita coisa em troca. O meu amor é seu sem pedir retorno, sem pedir esmola, sem pedir nada. É porque é, porque tem que ser. Então, guarde bem essa garrafa e não se esqueça que no dia quatro de abril de dois mil e doze alguém lhe deu todo o amor que havia no mundo sem a necessidade de haver retribuição. Amo porque amo, porque me sobra amor [só por você].

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