sábado, 30 de abril de 2011

all lights on me.

sábado, 30 de abril de 2011
Vou contando meus passos e contando com as pessoas; percorrendo ruas, inventando histórias. Por quê o metrô anda tão rápido? As luzes lá foram correm contra mim como se fossem me cortar. E não é que acabam cortando, de um jeito ou de outro? As paisagens vão mudando, vou fazendo cenas, atuando, mentindo... Mentindo para mim mesmo, fingindo que as coisas são alaranjadas e serão sempre dessa cor, não importa o que aconteça. Não consigo aceitar dias negros, não quero ceder. Você entende o que é querer estar sempre por cima? É errado precisar ficar sempre bem, fazer sempre o bem? A vida vai passando, vai me cortando como as luzes. Estou brilhando, você não vê? Cabelo penteado, roupas bem passadas e um enorme sorriso no meu rosto - tendência a ser estrela de cinema. Começo a me afogar nos meus próprios pensamentos, nos meus próprios ideais, alma adentro... Um minuto! Isso é melancólico demais para um sábado à noite. Essa angústia precisa esperar. É, até depois, porque as luzes me esperam.

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